
Pequenos hábitos, grandes economias
De acordo com o famoso dicionário Michaelis, podemos definir um hábito como algo que fazemos TANTAS vezes que não prestamos mais atenção, se torna automático. E é exatamente aí que mora o perigo para o bolso.
Já reparou em quantas vezes você abre a sua carteira todos os dias, ou, em quantas vezes poderia ter economizando com alguma coisa?
Vamos pensar em alguns exemplos juntos:
- E o cafezinho na padaria?
- E aquela mania de sair do quarto (ou da sala) e deixar a luz acesa?
- E o almoço fora de casa todos os dias?
- Você ainda aceita que te deem troco em balinhas ou chiclete?
- E o hábito de comprar coisas pelo celular, sem pensar muito, enquanto está no ônibus ou no trem?
Quanto custam os seus hábitos?
Chegou a hora de fazermos algumas contas simples. Para facilitar, vamos usar os mesmos exemplos que demos na lista acima, lembrando que os seus hábitos podem ser os mesmos, ou não. O nosso objetivo aqui é te fazer enxergar os gastos a longo prazo!- O cafezinho: segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), 94% dos brasileiros com mais de 15 anos tomam café fora de casa, todos os dias. Isso significa, que apenas com café, podemos chegar a gastar quase R$ 100 reais por mês (levando em conta o preço médio de R$ 3,20 por xícara). Se você parar para pensar que nos supermercados, um pacote de café em pó (500g) custa em média R$ 9,00 e rende muito mais, vai concluir que talvez não valha a pena sair de casa apenas para consumir essa bebida.
- A luz acesa sem ninguém no quarto: a unidade de medida para gasto de energia é o kWh e o valor dela varia de acordo com a cidade que você está e qual tipo de instalação está usando. Por aqui, vamos utilizar a média de valor de R$ 0,5 por cada kWh consumido. Então, se você tem na sua sala uma lâmpada de 100 W (ou 0,1 kWh), irá gastar em uma noite de 8 horas dormidas com a luz da sala acessa, 800 W, ou R$ 0,40 (8 horas= 0,8kWh, portanto R$ 0,5 x 0,8kWh). Fazendo isso todos os dias, são 12 reais por mês jogados fora sem nenhuma utilidade (aliás, se o tema de economia de energia te interessa, não deixa de conferir nosso post sobre isso).
- Almoçar fora de casa todos os dias: de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador, o valor médio da refeição fora de casa é de R$ 34,14 (os valores separados por região do Brasil, você encontra aqui). Mesmo que você gaste metade disso para se alimentar, ao final do mês já somará uma boa quantia gasta. Agora, pensado de forma diferente, se você levar marmita de casa em pelo menos dois dias na semana, além de garantir uma alimentação mais saudável ao final do mês você terá economizado uma quantia próxima dos R$ 140,00.
- Aceitar a prática do troco em balinhas: essa além de ser uma prática proibida pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), pode ser também mais uma forma de te impedir de juntar um dinheiro. Se você tem o hábito de aceitar o seu troco em balas ou chiclete, saiba que cada vez que isso acontece, você deixa de receber em média R$ 0,20. Imagina, colocar todas essas moedas dentro de um cofrinho? No final do ano, fazendo só isso, você teria em mãos pelo menos R$ 70 reais!
- Compras por impulso no celular: praticidade e facilidade são palavras que vêm junto com as compras pelo celular. Quando estamos no trânsito ou entediados, a tentação pode ser maior ainda. Uma pesquisa feita em 2019 revelou que os consumidores “empolgados”, aqueles que realizam compras por impulso, por exemplo, representam 19% dos internautas e gastam, em média, R$ 1.083 com compras online a cada três meses. Aqui vale lembrar que por mais que o preço do produto esteja bom, todas as vezes que compramos coisas que não precisamos, estamos desperdiçando dinheiro, então pense bem antes.
E o que fazer para que os pequenos hábitos se tornem economias?
Agora é a hora de você criar novos hábitos, dentre eles, começar a anotar tudo o que gastar. Vale no celular ou no papel, o importante é manter o controle. Além disso, sempre se pergunte:- Eu poderia trazer de casa ao invés de consumir na rua?
- O que realmente é essencial na minha rotina?
- Eu realmente preciso comprar isso?
- Dá tempo de pesquisar o preço em outro lugar?
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