Quanto custa ter um cachorro? Faça uma adoção consciente!

Quanto custa ter um cachorro? Faça uma adoção consciente!

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Ter um cão é, sem dúvidas, uma boa escolha. Afinal, mais do que uma companhia diária, você ganha um parceiro de diversão, aventura e lazer. Isso sem falar no carinho e na lealdade que esses animais dedicam aos tutores. É algo para a vida toda. Porém, antes de concretizar a adoção do seu pet, é preciso avaliar quanto custa ter um cachorro e se, no momento, o seu orçamento permite isso. Afinal, é fundamental ter em mente que se trata de uma vida que requer atenção constante em relação ao bem-estar, à segurança, à saúde e à alimentação. Cuidados que demandam despesas com as quais o tutor deverá lidar para garantir o mínimo de qualidade de vida para o amigo de quatro patas. Pensando nisso, listamos os principais gastos envolvidos na criação de um cão para você considerar, pesquisar valores na sua região e colocar tudo na ponta do lápis. Só assim é possível tomar essa decisão de maneira consciente. Confira!

Custos iniciais

Assim que você adota um cão, já começa a ter gastos relacionados a manter um animal de estimação. É o caso das primeiras vacinas (como a antirrábica e a V10) e também da primeira consulta com o veterinário para avaliar o estado de saúde dele. Você ainda precisará comprar alguns itens básicos para o cuidado com o seu amigo de quatro patas. Por exemplo: coleira, cama, comedouro, bebedouro, tapete higiênico e brinquedos. Também é importante mencionar que muitos tutores optam por castrar os animais, principalmente quando ainda são filhotes, já que isso contribui para a redução de problemas de saúde, de comportamento e também de reprodução sem assistência. Inclusive, o próprio Conselho Federal de Medicina Veterinária já abordou o tema em artigo, pontuando que essa é uma estratégia de cuidado e proteção aos cães e gatos.

Alimentação e suplementos

Após os custos iniciais, entram as despesas com a alimentação. O recomendado é que os cães comam ração, não alimentação humana. Afinal, isso pode levá-los a desenvolver maus hábitos alimentares e até mesmo doenças crônicas, como a obesidade. Além disso, há comidas que são tóxicas para os cães. Portanto, todo cuidado é pouco. Vale pontuar que existem rações desenvolvidas para cada faixa etária dos pets (filhote, adulto e idoso) e também para o porte (pequeno, médio e grande). Os suplementos, por sua vez, entram em cena para complementar a refeição quando os animais apresentam alguma deficiência nutricional. Nesse caso, o veterinário vai orientar sobre qual produto comprar, como administrar e por quanto tempo usar.

Despesas médicas

Outro ponto indispensável quando falamos a respeito de quanto custa ter um cachorro são as despesas médicas. Isso porque o seu pet deve visitar o veterinário, pelo menos, uma vez por ano. Isso é necessário para uma avaliação periódica do estado de saúde dele. Além da observação clínica, também há que se considerar a realização de um checkup completo com hemograma e até mesmo exames de imagem. Dessa forma, é preciso somar o custo da consulta, dos exames e dos medicamentos que podem ser necessários. Algumas pessoas, inclusive, optam por aderir um plano de saúde para cães no cartão de crédito, já pensando não apenas nesse controle anual da saúde, mas em situações que possam exigir atendimento veterinário.

Treinamento e educação

Alguns animais podem apresentar dificuldades de comportamento e socialização (tanto com pessoas quanto com outros animais). Algo que ocorre com diferentes raças e sob diversas circunstâncias. Por isso, em alguns casos, é preciso arcar com uma despesa extra: a de treinamento com profissionais. Em um conjunto de sessões, os adestradores de cães podem trabalhar não apenas a redução de agressividade e a melhora no convívio com outros animais, mas também a resposta a comandos. Além disso, pode haver a necessidade de treinamentos para a adaptação do pet visando auxiliar os tutores com limitações físicas (como as motoras e as visuais).

Custos comportamentais

Cães gostam de atividades que envolvem brincar, morder, cavar, nadar e muitas outras que ajudam a gastar energia, passar o tempo e, de quebra, divertir eles. Porém, em alguns casos, isso pode gerar gastos extras para o tutor que pesam nas contas mensais e até comprometem a reserva de emergência. Por exemplo, quando ele rói sandálias e chinelos, faz buracos no jardim ou quintal, danifica móveis, tira plantas dos vasos, destrói controles remotos etc. Justamente por isso é tão importante passear e brincar diariamente com os animais, além de fornecer brinquedos que os mantenham entretidos por horas, como mordedores e ossos, que podem ser adquiridos em promoções com desconto online e em lojas físicas.

Custos de manutenção

Além dos gastos já citados, também há aqueles custos com manutenção que ocorrem ao longo da vida do animal. Eles envolvem, por exemplo, manter o calendário vacinal do pet em dia (já que os reforços são anuais) e adquirir produtos de rotina conforme a evolução do porte do cachorro (como novas coleiras ou roupas). Também entra em cena a aquisição de produtos de higiene, levar ao petshop para banho e tosa, fazer passeios com o animal e por aí vai. Por isso, é muito importante decidir de maneira consciente sobre ter um animal. É preciso entender que ter um cachorro não se resume a levá-lo para a sua casa e alimentá-lo. Isso envolve assumir a responsabilidade por ele e ter o compromisso constante de dar qualidade de vida e um lar realmente acolhedor ao animal. Inclusive, aqui vai uma dica extra: você não precisa comprar o seu companheiro de quatro patas. Muitos abrigos e ONGs promovem feiras de adoção para unir quem sonha e tem condições de ter bichinho e cachorros de diferentes faixas etárias, raças e situações (como aqueles resgatados da rua), que precisam de um tutor. Vale a pena pesquisar por esses eventos na sua cidade e conferir de perto! Como mostramos neste post, é muito importante avaliar quando custa ter um cachorro e se você pode dar esse passo importante agora ou se o ideal é deixar para o futuro, quando estiver com uma renda maior e com melhor estabilidade financeira. Afinal, ao longo da vida do pet, será preciso fazer alguns investimentos para que ele fique saudável, bem cuidado e devidamente inserido no cotidiano da sua família. Gostou do assunto apresentado neste post? Então, aproveite e compartilhe nas suas redes sociais para que mais pessoas entendam a importância de fazer uma adoção consciente!
por Emdia