Como fazer investimentos do jeito certo? 4 critérios a considerar

Como fazer investimentos do jeito certo? 4 critérios a considerar

compartilhe no facebook compartilhe no linkedin compartilhe no whatsapp compartilhe no twitter
Para ajudar nessa missão, preparamos as principais dicas para começar a investir do jeito certo. Então, é melhor pegar papel e caneta para deixar tudo anotado. Aproveite a leitura e fique atento aos insights!

O que são investimentos?

Investimentos são aplicações financeiras geralmente feitas pela compra de um título, público ou privado, com o intuito de alcançar um retorno positivo. Esses títulos podem valorizar ou desvalorizar no decorrer do prazo do investimento, e essa oscilação é o que vai determinar se você vai ter lucro ou prejuízo. Como nem todo investidor é igual, tem mercado para todo mundo. Existem alguns players que não estão nem um pouco preocupados em correr riscos mais altos, pois desejam rentabilidades acima da média. Enquanto isso, outros investidores (talvez esse seja o seu caso) querem ver o dinheiro rendendo com pouco ou praticamente nenhum risco, ainda que ele se multiplique em uma velocidade menor. Em qualquer um desses casos, os investimentos são alternativas para fazer com que o seu dinheiro trabalhe a seu favor e não contra você. Ao deixar as economias paradas na poupança ou guardadas embaixo do colchão, o montante estará desvalorizando graças a algo chamado inflação. Porém, quando você o aplica de acordo com índices que estão acima da inflação, como o IPCA e o CDI, seu dinheiro vai valorizando à medida que o tempo passa. Logo, você une o útil ao agradável: guardar dinheiro ao mesmo tempo em que o vê valorizando mais e mais.

Quais são os principais tipos de investimento?

Como você viu, existem tipos diferentes de investimentos. Eles são adequados a diversos perfis de investidores e, na maioria dos casos, ajudam a compor uma carteira mais equilibrada. Quer conhecê-los? Vamos lá!

Tesouro direto

O Tesouro Direto é uma iniciativa do Governo Federal criada com o intuito de levantar recursos para financiar projetos públicos. Trata-se de uma plataforma onde você pode negociar diferentes tipos de títulos públicos. Ao comprá-los, você “empresta” dinheiro ao governo em troca de uma taxa de juros que ele pagará a você pela aplicação.

CDB

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) têm um funcionamento muito semelhante ao Tesouro Direto. A diferença é que os títulos negociados aqui não são públicos, mas privados (bancários). Logo, você emprestará dinheiro ao banco, que pagará os juros sobre o valor. A instituição financeira geralmente pega esse dinheiro e fornece a outros clientes em forma de empréstimo e financiamento, cobrando juros deles.

Ações

As ações também estão entre os tipos mais comuns de investimentos. Esses papéis representam uma parte de empresas que abrem o capital a fim de captar recursos para investir no próprio desenvolvimento. Assim, ao comprar uma ação, você pode ganhar com ela a partir de duas maneiras:
  • se a empresa pagar dividendos aos seus investidores (também conhecido como renda passiva);
  • se você vender a ação por um valor maior do que o pago quando comprou.
Esse mercado é um pouco mais dinâmico e complexo, oferecendo riscos maiores aos investidores. Por isso, é recomendado que você tenha um pouco mais de experiência antes de começar a aplicar em ações.

Por que fazer investimentos pode ser benéfico?

Investir deve estar entre as suas prioridades de hábitos financeiros. Embora muita gente acredite que isso é coisa para figurões, os investimentos estão cada vez mais democráticos e acessíveis, assim como a educação financeira. Não é difícil encontrar gente qualificada ensinando sobre investimentos na internet de graça. Além disso, essa é uma maneira de cuidar melhor do seu dinheiro, que é tão suado e merecido. Investir ainda pode se tornar uma maneira de facilitar a realização dos seus objetivos, principalmente aqueles que demandam recursos, como:
  • se formar em um curso superior;
  • fazer uma viagem maior ou para fora do país;
  • comprar algum bem material, como um carro ou um apê.
É claro que isso também pode melhorar a sua qualidade de vida. Já imaginou se você pudesse ver um dinheirinho entrando todo mês ou trimestre na sua conta sem trabalhar a mais por isso? Entrar no mundo dos investimentos também ajuda a desenvolver medidas importantes para a sua vida, como o hábito de ter sempre uma reserva de emergência para a qual você possa correr quando as coisas fugirem do controle. Afinal, ninguém está a salvo de imprevistos, né?

Como começar a investir ou corrigir a rota na direção do investimento certo?

Dar o pontapé inicial nunca é fácil. Colocar o nosso suado dinheirinho nas mãos de outra pessoa ou empresa e confiar que ele vai render exige um pouco de confiança. Mas conhecimento também pode ser uma boa arma para afastar as inseguranças. Então, fica de olho no passo a passo que a gente preparou para ajudar a começar logo e ainda ver o seu dim-dim dando frutos!

1. Analise suas contas

Antes de sair investindo, é preciso “organizar a casa”. Então, nossa sugestão é que você pegue um caderninho, uma planilha ou um app da sua confiança e registre todas as suas contas. Comece por aquelas que você já sabe que vão estar ali todo mês: aluguel, internet, fatura do celular, parcela do carro etc. Depois, inclua as contas que se repetem todos os meses, mas têm valores variáveis, como água, luz, fatura do cartão. Por último, inclua as contas que não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores. Ah! Aproveite e faça uma projeção para os próximos meses, considerando todo o tempo que tiver contas para pagar. Também dê uma boa olhada em tudo e já analise quanto você gasta e quanto você ganha por mês, tirando uma boa ideia se o dinheiro está dando ou não para manter seu estilo de vida.

2. Faça um planejamento financeiro

O próximo passo para otimizar a sua gestão de tempo quando se trata de dinheiro é começar a planejar o seu futuro. Você já sabe até onde vão suas contas, mas sabe como vai fazer para pagá-las? E se o dinheiro está curtinho, mal dando para pagar os boletos, como você pretende tirar verba daí para investir? Essas perguntas podem parecer desanimadoras, mas a intenção é justamente o oposto disso: entenda que o seu planejamento deve incluir mudanças nos seus hábitos atuais. Lembra de quando falamos em estilo de vida? Às vezes é melhor readequar o seu padrão para fazer sobrar um pouco mais no fim do mês e ter uma relação emocional com o dinheiro mais saudável. Seu planejamento deve conter um plano de contenção de gastos:
  • corte todos os serviços pagos que não são tão importantes para você e que não estão sendo usados;
  • considere visitar um brechó de tempos em tempos e garimpar umas peças inteirinhas (e baratas);
  • vá mais vezes a pé ao trabalho, poupando gasolina ou passagem de ônibus;
  • substitua alguns rolês da semana por programinhas em casa mais baratos ou grátis.

3. Comece uma reserva de emergência

Aqui a gente finalmente pode começar a falar de investimento. Comece montando uma reserva de emergência. Dentro daquilo que você determinou para economizar no seu planejamento financeiro, defina um valor para engordar essa reserva todos os meses. Pode ser R$ 100 ou R$ 200. O que realmente importa é manter esse hábito, como se fosse uma conta paga a outra pessoa. Essa reserva vai tirar de qualquer eventual sufoco, evitando que você se endivide caso:
  • tenha um acidente ou fique doente e tenha que arcar com despesas médicas;
  • perca o seu emprego de uma hora para outra;
  • tenha que arrumar algo urgente na sua casa, e assim por diante.
Aqui vai um pulo do gato: se você quer valorizar a sua reserva, aproveite para aplicar nas fontes mais seguras de investimentos, como os títulos do Tesouro Direto, que são baratinhos (a partir de R$ 30). Só não se esqueça de escolher aqueles com liquides diária, tá?

4. Quite suas dívidas

Não estranhe o fato de essa dica vir depois de “comece uma reserva de emergência”. Pagar as suas contas é algo importante, a gente sabe, mas uma reserva de emergência é mais. Caso contrário, se algum imprevisto acontecer enquanto você ainda não quitou suas dívidas e não tiver feito sua reserva, adivinha? Provavelmente você vai se endividar mais para arcar com os novos custos. Por isso, depois de montar uma reserva, é hora de se livrar das dívidas. Você pode levantar fontes de renda extra, como montar um bazar, e entrar em contato com os seus credores a fim de negociar os valores. Essas contas pagas vão parar de consumir o seu dinheiro com juros e ainda vão fazer com que sobre mais no fim do mês. Com mais recursos em mãos, talvez você possa começar a pensar em arriscar um pouco mais, comprando títulos mais caros, como LCA e LCI, ou mesmo aprendendo a investir em ações. Assim, você equilibra sua carteira e conquista mais segurança ao escolher os seus ativos. Agora que você já sabe como fazer investimentos, lá vai outra dica de ouro: confira alguns filmes imperdíveis sobre dinheiro!
por Emdia