Empréstimo com agiota: 5 motivos para você NÃO fazer

Empréstimo com agiota: 5 motivos para você NÃO fazer

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O ato de emprestar dinheiro em troca de juros é muito antigo. Emprestar dinheiro a juros muito elevados é o que configura a agiotagem, a prática de usura. Durante a Idade Média, isso se desenvolveu muito na Europa, principalmente durante as Cruzadas. Atualmente, ela é realizada em quase todos os países, inclusive no Brasil. A demanda por empréstimo pela população brasileira é bastante recorrente. Os motivos para isso são muitos. As pessoas precisam de empréstimo principalmente para pagar dívidas. Neste post, falaremos sobre os riscos que envolvem os que fazem empréstimo com agiota e 5 motivos para não apelar para essa opção!

Agiotagem no Brasil

No Brasil, a agiotagem é considerada crime, conforme a Lei nº 1521/1951. Ela é praticada principalmente por pessoas físicas, os conhecidos “agiotas”. Mas, às vezes, algumas instituições financeiras também a realizam, com juros acima da média. Nesse caso, é possível fazer a revisão do contrato, e a instituição pode ser punida legalmente. Mas o que serve de critério para definir se os juros estão ou não acima da média? O Banco Central do Brasil. Os agiotas se caracterizam por cobrar juros muito altos, exorbitantes, que não respeitam as determinações do Banco Central do Brasil. A agiotagem torna-se, assim, uma prática de enriquecimento ilícita. E por que muitos ainda recorrem a uma solução tão perigosa? Em parte, devido a menor burocracia. A aquisição de empréstimo em uma instituição financeira pode dar algum trabalho. Além disso, nem todo banco concede empréstimo para negativado. Muitas vezes, o empréstimo com o agiota é feito por recomendação de um amigo ou mesmo familiar. Vale ressaltar, contudo, que atualmente obter empréstimo em uma instituição financeira confiável pode ser um processo relativamente simples se feito por plataformas seguras na internet. Desse modo, você não precisa ficar “refém” de algum agiota aproveitador.

5 motivos para não fazer empréstimo com agiota

Os agiotas fazem parte da rotina da sociedade. E, comumente, são retratados em obras de ficção, principalmente em telenovelas. Apesar das tramas muito bem elaboradas, diversas situações narradas são reais. Chantagens e ameaças são comuns entre os agiotas para intimidar o devedor e forçá-lo a pagar a dívida. Um exemplo é o do agiota da novela “A Força do Querer” (exibida pela primeira em 2017). Ele ameaçou a vida de Simone, interpretada por Juliana Paiva, por causa da dívida de Silvana (Lília Cabral). Veja alguns motivos para evitar empréstimo com agiota e não se colocar em perigo como nas situações de novela.

1. Solicitação de garantias

Ainda que o agiota não faça análise de crédito, nem exija a comprovação de renda, ele não empresta sem ter a certeza de que não sairá no prejuízo. Nesse sentido, ele pode tomar bens móveis (joias, carros, motos) e até imóveis (casas, terrenos, apartamentos). No caso de a dívida não ser paga, esses bens podem ser tomados, ainda que não de forma autorizada. Imagine perder um veículo ou mesmo uma casa por não quitar um débito? Alguns agiotas exigem que o imóvel seja passado para seu nome ou o nome de um familiar dele como garantia, ou recebem procuração para agir livremente em nome do proprietário real de alguma propriedade. Em alguns casos, os agiotas ficam com os cartões e até documentos importantes (como escritura da casa ou CPF) até que a dívida seja saldada.

2. Cobrança de juros abusivos

Como não é uma atividade legalizada, os praticantes de agiotagem costumam cobrar taxas de juros muito elevadas, que podem chegar a 40% por mês. Dessa forma, o pagamento da dívida para o solicitante do empréstimo pode se tornar uma carga pesada demais. À medida que ela for atrasando as parcelas, vão incidindo multas e juros. Enfim, em pouco tempo, o devedor pode ficar com uma quantia enorme pendente, cuja tendência é continuar crescendo. A dívida se torna uma bola de neve, muito difícil de ser contida, e a pessoa acaba na inadimplência ou insolvência e pode sofrer graves consequências.

3. Falta de regras

Como dissemos, não há regras para controlar e regulamentar a ação dos agiotas. Não existem contratos que definam os direitos e os deveres de cada parte. Isso dá aos agiotas o direito de fazerem as coisas de modo mais arbitrário. Lembra-se da época dos “coronéis”? Naqueles tempos, esses grandes proprietários de terras faziam o que queriam justamente porque a lei não os detinha. Então eles criavam as próprias leis e obrigavam os demais a obedecê-las. Não queremos dizer que os agiotas são iguais aos coronéis, mas se assemelham em alguns pontos. Quando determinada prática não é regulamentada, ela dá espaço para que sejam cometidas arbitrariedades. Quem pega dinheiro emprestado com agiota pode até ter algum bem tomado, devido ao atraso de uma parcela e, mesmo depois que tiver realizado o pagamento, não recebê-lo de volta. O “dono do dinheiro”, ou seja, o agiota, pode se sentir no direito de fazer as próprias regras e mudá-las quando achar conveniente. Empréstimo com agiota pode ser perigoso devido a essa falta de normas claras. Não é possível procurar o Procon nem o Banco Central em situações de emergência.

4. Risco de violência

A ausência de normas, de uma lei regulamentadora, pode favorecer atitudes violentas. O “dono das regras” se acha no direito de fazer as coisas do jeito dele. Considere que, como não é uma prática regulamentada, várias pessoas podem tentar agir com alguma esperteza e não pagar o que devem. Por isso, como falamos, os agiotas costumam exigir garantias. Mas, ainda assim, eles podem recorrer a ameaças, a agressões físicas, a perseguições para receberem o que lhes é devido. Como não se trata de um negócio dentro da lei, a pessoa que solicitou o empréstimo pode ficar com medo de procurar a polícia. Existem agiotas que são poderosos e não temem muito a polícia nem a legislação — é notório que, em alguns locais do Brasil, a Justiça ainda é falha e as práticas de intimidação por pessoas físicas são recorrentes.

5. Prática ilegal

Os agiotas costumam se aproveitar das necessidades financeiras de diversas pessoas para extorquir delas muito dinheiro, cobrando juros exorbitantes, acima do que é permitido pela lei. As atividades de agiotagem são consideradas ilegais, são contra a economia popular. O criminoso pode ser condenado a ficar preso de seis meses a dois anos. O agiota também vai contra o Sistema Financeiro Nacional, pois trabalha sem a autorização do Banco Central, o que constitui infração com pena que varia de dois a oito anos de prisão. Mas não se desespere! Diante de problemas como “Estou desempregado” ou “Estou cheio de dívidas”, evite fazer empréstimo com agiota. Você deve entrar em acordo com os credores e realizar a renegociação. Existem plataformas que facilitam essa comunicação, como a emDia. Além disso, você pode recorrer ao empréstimo SIM da plataforma como uma solução confiável e segura! O que achou do conteúdo? O que pensa agora a respeito de agiotas? Que tal alertar outras pessoas sobre os riscos do empréstimo com agiota? Compartilhe este post nas redes sociais!
por Emdia