Entenda como funciona a transferência de dívida e se vale a pena

Entenda como funciona a transferência de dívida e se vale a pena

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Cada vez mais os brasileiros estão endividados e, por isso, acabam não conseguindo arcar com os compromissos que se estendem por muitos anos. Em momentos assim, é comum surgir um certo desespero para encontrar alternativas para resolver as pendências e, nesse caso, a transferência de dívidas pode ser uma delas. Transferir a dívida pode ser uma opção para se libertar das parcelas que ainda vão vencer. Ainda que nem sempre seja algo interessante, em alguns momentos, essa atitude é necessária para proteger as finanças de prejuízos futuros e evitar a inadimplência. Se você quer saber como funciona a transferência de dívida e se ela realmente vale a pena, acompanhe este artigo que preparamos para você. Boa leitura!

O que é a transferência de dívida?

A transferência de dívida, basicamente, é quando há uma transferência do débito para outra pessoa, como ocorre em situações de compra e venda de imóveis, por exemplo. Ou seja, ela permite que uma ou mais pendências financeiras sejam repassadas de uma pessoa para outra a qualquer momento, segundo o interesse do contratante. Nesse caso, você pode colocar um bem adquirido à disposição de outras pessoas, com a condição de transferência de débitos. Há também outro tipo de transferência de dívida, que ocorre quando você a transfere de um banco para outro, com a intenção ter condições de financiamento melhores, como taxas de juros mais atraentes. Essa modalidade é conhecida como portabilidade de crédito.

Como funciona?

Quando você opta pela transferência de dívida, é necessário ter em mente que os processos podem ser burocráticos. Isso porque, da mesma forma que acontece nos financiamentos normais, as instituições financeiras também solicitarão uma análise de crédito e outras informações relacionadas. Por isso, a melhor maneira de realizar o procedimento é, primeiramente, pesquisar quais são as taxas cobradas para o seu tipo de dívida e saber quantas parcelas faltam para quitá-la. Se valer a pena pelo tempo ou pelo valor que resta de contrato, você pode solicitar diretamente no banco a transferência. De maneira geral, o processo acontece da seguinte maneira:
  • o interessado entra em contato com o credor para saber se existe a possibilidade de repasse;
  • caso tenha a autorização para seguir com o trâmite, a próxima etapa é encontrar uma pessoa que queira assumir as parcelas restantes da dívida em troca de um bem;
  • quando os valores do acordo são estabelecidos, é comum o “comprador” pagar uma entrada, que serve para recuperar o que já foi pago pelo proprietário anterior;
  • em seguida, os documentos são analisados pela instituição financeira antes da aprovação do acordo.
É importante ressaltar a necessidade de estabelecer esse contrato com toda a atenção, uma vez que algumas situações incômodas podem ocorrer futuramente.

Quando pode ser feita?

A transferência de dívida pode ser feita entre duas pessoas físicas ou duas pessoas jurídicas, desde que a operação esteja em dia e mantenha as condições originais em relação ao valor e ao número de prestações. Os dados do novo cliente serão analisados pela equipe da instituição e, se forem aprovados, toda a documentação pessoal deverá ser providenciada para formalizar a operação, sendo realizado um aditamento no contrato. Geralmente, o repasse exige que um valor mínimo de prestações já tenha sido pago, podendo variar de acordo com a instituição financeira responsável.

Quais são as vantagens?

Se todo mês você encontra dificuldades para pagar uma dívida ou se o seu orçamento está muito apertado, passar o débito adiante, sem dúvidas, é uma ótima alternativa para o seu problema. Além de contribuir para o melhor controle do seu orçamento, a transferência de dívida tem como vantagem o preço. Afinal, em alguns casos, é possível encontrar propostas melhores, com descontos que valem a pena. Sendo assim, ao fechar um acordo de transferência, os valores de outras dívidas são poupados e você evita o acúmulo de mais dívidas ou até mesmo o nome no cadastro de inadimplentes. Além disso, a transferência de dívida garante a possibilidade de um novo negócio futuro na instituição financeira, sem o risco de ter uma pendência nas parcelas atuais que não foram pagas. No caso da portabilidade de crédito, a mudança para outro banco pode significar taxas de juros mais competitivas, maior prazo para pagamento, contrato simplificado e outros benefícios. Essa opção permite que o interessado escolha a instituição financeira que apresenta as melhores condições de pagamento. Afinal de contas, este é um dos motivos para a portabilidade existir: mais liberdade.

Quando vale a pena realizar a transferência de dívida?

Embora seja um procedimento simples e praticamente sem custos, nem sempre vale a pena fazer a transferência de dívidas. Por isso, o ideal é saber exatamente como funciona para, então, avaliar em quais casos se aplica, a fim de não ter prejuízos. Em alguns casos, pode ser mais lucrativo esperar pelo fim da operação para realizar a venda do bem, por exemplo. Porém, quando há uma certa urgência para obter o valor, a transferência é uma boa solução, já que você se livra de um compromisso mensal. Portanto, quando bem pensada e analisada cuidadosamente, a transferência de crédito pode ajudar a economizar dinheiro e sair do vermelho. Antes de aceitar as condições do contrato, é recomendado que você faça um planejamento e estude sobre o assunto. Não se esqueça também de se manter atualizado sobre as propostas de outros bancos, pois a portabilidade também oferece muitos benefícios. Esperamos que tenha gostado do nosso artigo e entendido como funciona a transferência de dívida. Caso o motivo da sua transição sejam a falta de dinheiro, o acúmulo de dívidas ou o nome negativado, a boa notícia é que podemos ajudar! Aqui na emDia, você consegue fazer consultas e negociações de dívidas com descontos que podem chegar a 98% e de forma totalmente digital. Então, entre em contato e saiba como está a situação do seu CPF. Esperamos por você!
por Emdia