Independência financeira: 10 dicas para conquistá-la!

Independência financeira: 10 dicas para conquistá-la!

compartilhe no facebook compartilhe no linkedin compartilhe no whatsapp compartilhe no twitter
Você já ouviu falar em independência financeira? Essa é a capacidade de fazer suas escolhas, sem ter preocupação de depender de alguém ou de um emprego. Parece um sonho ou mesmo algo impossível? Acredite: você consegue. Afinal, existem várias formas de chegar a esse patamar. Além disso, engana-se quem pensa que, para ser independente, é preciso ser rico. Como fazer isso? É importante seguir 10 dicas básicas. Neste post, apresentamos quais são elas. Confira!

O que é independência financeira?

Acontece quando você consegue pagar todas as suas despesas mensais sem precisar de um emprego fixo, por exemplo. Ou seja, suas contas estão organizadas. Isso significa que você já tem um patrimônio formado e consegue viver com base em seu rendimento. Na prática, isso pode acontecer de três formas diferentes, que são:
  • combinação de um conjunto de rendas;
  • formação de patrimônio, como aluguel de imóveis ou retorno de investimentos financeiros;
  • remunerações com garantia de recebimento, por exemplo, pensões, aposentadorias, previdência privada e dividendos.
Dessa forma, permite que você mantenha seu padrão de vida sem precisar de um salário. Isso é fundamental, já que evita o endividamento e a inadimplência. Para tanto, você pode contar com uma calculadora de independência financeira. Em um país com 79% das famílias endividadas, segundo dados de agosto de 2022, alcançar esse patamar é uma grande vantagem. Afinal, todas essas pessoas estão com alguma dívida em aberto, em dia ou atrasada. Com relação àquelas que deixaram de pagar alguma conta, o índice chega a 29,6%. Essas estão com o nome negativado ou sujeitas a entrar nas listas de proteção ao crédito. Porém, com a educação financeira é possível sair dessa estatística.

Quais são os tipos de independência financeira?

Para entender mais sobre esse assunto, é importante conhecer os tipos de independência financeira. Veja quais são para definir o melhor caminho a seguir na sua situação.
  • Independência de curto prazo: é aquela em que você tem dinheiro suficiente para viver sem salário por um tempo pequeno, de poucos meses a 1 ano. Nesse caso, existe uma reserva de emergência para evitar contrair dívidas.
  • Independência das dívidas: acontece quando você deixa de ter débitos em aberto para pagar, como empréstimos, financiamentos e parcelamentos. Assim, deixa de gastar com juros elevados.
  • Independência de emprego: significa que você não precisa ter sua fonte principal de renda para viver. Esse patamar garante uma tranquilidade maior para seu orçamento.
  • Independência financeira total: é quando não há necessidade de trabalhar para ter dinheiro. Nesse nível, o retorno dos investimentos garante que você pague as contas do mês com tranquilidade.
Percebe que a última alternativa é a melhor? No entanto, você pode começar pela de curto prazo. Esse já um passo importante para uma boa gestão financeira pessoal.

Como ter independência financeira?

A parte prática é a mais importante. De nada adianta saber, na teoria, o que é a independência financeira. É fundamental entender o que pode ser feito para chegar até lá. Por isso, reunimos algumas dicas. Que tal segui-las?

1. Faça um planejamento financeiro

O planejamento financeiro pessoal é o primeiro passo para organizar suas contas. Depois disso, será possível alcançar a independência financeira. Essa é a etapa de criar um orçamento detalhado, com todas as categorias de despesas e os valores desembolsados em cada uma delas. Vale colocar tanto os gastos fixos quanto os variáveis. Além disso, os valores menores também entram, como lanches, cafés e compras supérfluas. O objetivo é ter uma visão clara do quanto você gasta em um mês e entender onde pode economizar.

2. Controle melhor seu dinheiro

O controle do dinheiro significa definir limites de gastos por categorias. Então, é preciso segui-los. Essa é a única forma de você gastar menos do que ganha e deixar suas finanças no azul. Aqui, você pode se perguntar: “certo, mas sempre acaba o gás, quebra alguma coisa em casa etc. O que faço com esses imprevistos?”. Nesse momento, é preciso ter disciplina. Portanto, se for possível, a dica é esperar. Caso tenha que fazer algo na hora, uma solução é diminuir os gastos de outra categoria. Além disso, é recomendado já prever esses imprevistos. Assim, você deixa de ser pego de forma desprevenida, tendo alguma quantia reservada.

3. Mude seus hábitos

O passo seguinte é mudar seu comportamento. Isso porque a conquista de independência nas finanças pode ser difícil, mas é possível alcançar. Então, é importante manter a disciplina e cortar o que for supérfluo. Aqui, é importante avaliar suas metas e seus objetivos financeiros. Eles ajudam a manter a disciplina e o foco. Por exemplo, antes de comprar aquela blusinha do shopping, será que você pensa duas vezes para ter certeza de que realmente vale a pena? Aliás, essa medida deve ser adotada para tudo: roupas, comida, passeios, serviços, viagens e assim por diante. Isso ajudará a frear gastos compulsivos e desnecessários.

4. Renegocie suas dívidas

Uma situação muito comum é o endividamento. Como vimos, 79% dos lares brasileiros têm algum débito em aberto. Para sair dessa estatística, é importante avaliar a situação e renegociar as dívidas. Nesse caso, a solução é levantar todos os credores, ou seja, instituições e empresas com as há alguma dívida. Então, os valores são somados para saber quanto se deve no total. O próximo passo é entrar em contato para verificar quanto será pago de juros e outros encargos. Para isso, surge a pergunta sobre o Custo Efetivo Total (CET). Ele inclui taxas de juros e outros encargos. A partir dessa alíquota, é possível verificar a possibilidade de diminuí-la e ter uma condição de pagamento melhor. Contar com uma plataforma de pagamento e renegociação de dívidas como a emDia também é uma dica valiosa. Assim, você consegue parcelar sem pegadinhas e com descontos de até 90%. Apenas tenha cuidado para ter esses valores incluídos no seu planejamento financeiro.

5. Defina seus objetivos

A próxima etapa é a definição de objetivos. Eles indicam onde você quer chegar. Por exemplo, a compra de uma casa própria ou de um carro, a independência financeira, a abertura de um negócio. Os objetivos podem ser definidos de acordo com seu tempo de alcance e com um simulador de independência financeira. Eles são classificados da seguinte forma:
  • curto prazo: são alcançados no período de 1 ou 2 anos, no máximo. Por exemplo, a realização de uma viagem internacional;
  • médio prazo: são atingidos em até 5 anos. É o caso de pagar a faculdade dos filhos ou fazer um MBA em outro país;
  • longo prazo: são aqueles alcançados em um período superior a 5 anos. Por exemplo, compra de uma casa ou a construção de um patrimônio.

6. Delimite suas metas

Os objetivos devem ser guiados por metas. Elas são o caminho que levam aos objetivos. Portanto, são fundamentais. Para defini-las, vale a pena usar o modelo SMART. Ele prevê que as metas devem ter as seguintes características:
  • específicas;
  • mensuráveis;
  • atingíveis;
  • realizáveis;
  • temporais.

7. Aprenda a poupar

A capacidade de poupar dinheiro indica que você guarda alguma quantia todo mês. Pouco importa quanto é esse valor. O mais importante é reservar algum montante. Aqui, é necessário ter a mentalidade do “pagar-se primeiro”. Ou seja, a ideia é que você já retire uma quantia do seu salário na hora que ele chegar. Assim, sabe que esse dinheiro já foi desembolsado. É como uma conta, o que aumenta a disciplina de poupar.

8. Comece a investir seu dinheiro

O próximo passo é investir seu dinheiro. Toda renda poupada deve ser aplicada em algum investimento. No começo, é importante que ele seja da modalidade conservadora. Assim, não há chances de perder qualquer quantia. Vale ressaltar que os investimentos fazem seu dinheiro trabalhar para você. Com o tempo, é possível aplicar em outras modalidades para aumentar seu potencial de rentabilidade.

9. Forme uma reserva de emergência

A reserva de emergência é um fundo utilizado somente em caso de imprevistos. Portanto, boa parte da sua independência financeira depende dela. Toda essa quantia deve ser aplicada em um investimento conservador que possa ser resgatado a qualquer momento, logo, com liquidez diária.

10. Saiba como evitar dívidas

A última dica é entender como evitar as dívidas. Elas são grandes vilãs do orçamento, porque sua renda já fica comprometida. Portanto, é difícil manter as contas em dia e alcançar a independência financeira. Já pensou como você pode ficar com o orçamento mais livre a cada mês se pagar à vista e evitar contratar novos empréstimos e financiamentos? Com a renegociação de dívidas, as parcelas são reduzidas consideravelmente. Com todas essas dicas, você já pode alcançar sua independência financeira. Então, que tal colocar todas elas em prática? Comece agora mesmo e veja seu orçamento ficar no azul! Agora que você sabe dessas recomendações, que tal se aprofundar no assunto? Veja qual é a importância do planejamento financeiro pessoal e como fazer.
por Emdia