O que é patrimônio e como aumentar o seu?

O que é patrimônio e como aumentar o seu?

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Geralmente, quando alguém começa a cuidar melhor das suas finanças e a pensar no futuro de uma maneira mais estratégica, é natural entender que a riqueza se constrói e se acumula, mas que leva tempo. A essa altura, inclusive, muitas pessoas começam a se perguntar o que é patrimônio e, indo além, o que é preciso fazer para acelerar o processo e aumentá-lo mais rapidamente. Se você também tem esse tipo de dúvida, pode ficar tranquilo! Neste post, vamos responder aos questionamentos mais comuns sobre patrimônio e até mesmo sugerir algumas práticas e cuidados que é possível ter para conseguir construir a sua própria riqueza, mês após mês. Continue a leitura!

O que é patrimônio?

É possível dizer que o primeiro passo nessa nossa jornada é entender o que é patrimônio financeiro e por que ele é tão importante. Indo direto ao ponto: o patrimônio envolve os bens e todo o dinheiro que você tem. Ou seja, podemos compreendê-lo como todas as suas posses, incluindo ativos, imóveis, veículos, saldos de contas bancárias e assim por diante. Porém, o fato é que não se trata apenas de identificar tudo aquilo que se tem. Também é necessário saber o quanto se deve. Então, reduzindo todas as suas dívidas e contas ativas do total do seu patrimônio, é viável conhecer o seu patrimônio líquido, que é uma versão “mais fiel à realidade” das suas posses. Em outras palavras, é aquilo com que você realmente pode contar!

O patrimônio líquido

Para chegar ao seu patrimônio líquido, o ideal é fazer um levantamento de todas as pendências que você mantém com terceiros, como faturas, empréstimos, financiamentos, parcelamentos etc. Ao final, a pergunta que você deve fazer a si mesmo é: "Se eu tivesse que vender os meus bens para pagar todas as minhas pendências atuais, qual seria o saldo que sobraria?". Esse é o seu patrimônio líquido! Mas, afinal, por que é tão importante conhecer esse valor? Bem, identificar quanto você tem de patrimônio viabilizará a elaboração de um planejamento de longo prazo, seja para conquistar a sua liberdade financeira, seja para começar — ou multiplicar — a sua riqueza. Acredite: construir e gerenciar o seu patrimônio é a forma mais inteligente de tentar garantir um futuro financeiramente tranquilo, tanto para si mesmo quanto para a sua família. Essa iniciativa é o que permite que você tenha posses, usufrua delas e, inclusive, conte com esses bens como um recurso extra em caso de imprevistos.

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O que é considerado patrimônio?

Embora nem todo mundo saiba, muitas coisas podem ser consideradas partes de um patrimônio. Ou seja, ainda que estejamos acostumados a nos referir a esse termo levando em conta bens e itens de grande valor, o conceito nem sempre engloba só esse tipo de pertence. Na verdade, o patrimônio é dividido, sobretudo, em duas categorias: bens e direitos. A seguir, vamos detalhar cada uma delas!

Bens

Os bens são todos aqueles itens com valor econômico e que podem ser transformados em dinheiro para qualquer finalidade. Além disso, podem ser classificados entre tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis. Entenda:
  • bens tangíveis — são todas as coisas materiais que podem ser "tocadas", como um carro, um apartamento, um computador, um smartphone, dinheiro etc.;
  • bens intangíveis — são aqueles que não podem ser "tocados", mas que ainda valem dinheiro, como uma marca, uma patente, um recurso tecnológico etc.;
  • bens móveis — são aqueles bens que podem ser transferidos de um local a outro, como equipamentos, cédulas, obras de arte, joias, entre outros;
  • bens imóveis — são aqueles que não podem ser retirados ou deslocados, como um terreno, um edifício etc.
Ou seja, o mobiliário da sua casa, as suas coleções raras, as suas roupas e tudo que você tem em seu nome são partes do seu patrimônio. Simples assim!

Direitos

Os direitos formam a outra classificação do seu patrimônio, que é composta por tudo aquilo que, como o próprio nome já sugere, você tem direito a receber e que pode se transformar em dinheiro. São exemplos:
  • as suas aplicações financeiras;
  • os empréstimos que você concedeu a amigos e a familiares;
  • a sua participação societária em empresas;
  • a sua parte em uma herança.
No entanto, para que um direito seu possa ser formalmente cobrado, é preciso que ele tenha sido documentado previamente.

Por que é importante declará-lo?

Se você declara Imposto de Renda (IR), não basta somente saber qual é o seu patrimônio, já que também é necessário informá-lo à Receita Federal. Essa medida vai livrá-lo de eventuais problemas relativos à inconsistência de informações. Portanto, no programa utilizado para fazer a declaração, será preciso identificar a aba “Bens e Direitos”, listando todos os bens que estão no seu nome. Mesmo que você ainda não tenha quitado o financiamento de uma casa ou de um carro, por exemplo, é fundamental que ambos constem lá, com o valor que foi pago até a data de envio. Basicamente, essa prática serve para que seja possível fazer uma "checagem" do modo como você está usando o dinheiro que declara receber. Inclusive, quando a declaração não é feita, é possível ter que encarar multas que afetam negativamente a sua situação financeira até que a condição seja regularizada.

Como acumular patrimônio?

Normalmente, é difícil encontrar quem "goste" da ideia de viver para pagar contas, concorda? É por isso que muitas pessoas se interessam em descobrir como aumentar o patrimônio ao longo dos anos. Esse também é o seu caso? Então, que tal ficar de olho em algumas dicas valiosas? Vamos lá!

Comece entendendo o seu orçamento

É impossível até mesmo considerar a hipótese de descobrir como aumentar o patrimônio se você não conseguir compreender o próprio orçamento primeiramente. Por isso, a nossa dica inicial é que você realmente "coloque na mesa" todas as despesas, as dívidas e as receitas que mantém atualmente. Por pior que seja a situação, o ideal é confrontar esses dados. É recomendável, por exemplo, fazer um balanço de tudo aquilo que você já deve, das contas que devem ser quitadas todos os meses e do que você tem de dinheiro disponível para cobrir tudo isso. Encarar essa realidade é, muitas vezes, o choque necessário para nos levar a agir em relação à nossa saúde financeira — já pensou nisso? Você pode começar usando uma folha em branco, mas o indicado é que seja utilizada uma ferramenta, como uma planilha financeira ou um aplicativo de gestão financeira, o que seria ainda melhor. Assim, os seus dados poderão ser mais facilmente atualizados.

Reorganize as suas finanças

O próximo passo envolve organizar todas as informações que você reuniu na etapa anterior. Então, se você listou tudo que deve, tudo que gasta e tudo que ganha, a nossa sugestão é começar a “dar nome aos bois”, ou seja, categorizar essas contas. Nesse sentido, é preciso entender quais são os seus gastos:
  • fixos, que reúnem todas aquelas contas recorrentes, mês a mês;
  • variáveis e mais esporádicos, que nem sempre podem ser previstos;
  • supérfluos, que estão lá, mas que poderiam ser reduzidos, substituídos ou até cortados.
Além disso, é válido organizar as suas receitas fixas, como o salário, e as variáveis, a exemplo de algum bico que você faça eventualmente.

Revise o seu orçamento

Depois de identificar todo o seu orçamento e de se dedicar a organizá-lo, conta por conta, é hora de entender o que pode ser cortado e/ou substituído para gerar o máximo de economia possível. Apenas tenha cuidado na hora de organizar as suas prioridades, combinado? Muita gente entende que, ao melhorar os seus ganhos, deve também melhorar proporcionalmente o seu padrão de vida. No entanto, reflita conosco: se você melhorar os seus ganhos enquanto mantém o seu padrão de vida sempre um nível abaixo do que realmente poderia bancar, terá dinheiro sobrando e descobrirá como aumentar o patrimônio em menos tempo, concorda? Além disso, é válido avaliar o que é essencial na sua rotina. Se você realmente gosta de fazer algo específico — como ir a um restaurante após o expediente nas sextas-feiras —, não é necessariamente preciso cortá-lo completamente da sua vida. Por outro lado, existe uma série de fatores aparentemente inofensivos que podem "sugar" sutilmente o seu dinheiro, como:
  • assinaturas de serviços de streaming que você nem mesmo tem tempo de aproveitar;
  • tarifas bancárias desnecessárias (já que muitos bancos não cobram nada);
  • juros e multas por atraso de contas cuja data de vencimento foi esquecida;
  • pedidos de fast food em excesso, quando uma alternativa interessante seria preparar as suas refeições em casa;
  • reposição de produtos vencidos que você esquece no armário etc.

Acabe com as dívidas

É bem mais difícil acumular patrimônio se você ainda mantém muitas dívidas em aberto. Aliás, comprar a prazo e recorrer ao parcelamento é um hábito que tem o potencial de minar a sua saúde financeira e, inclusive, de impedir que você se torne verdadeiramente independente. Pense com a gente: toda compra que você faz e que não é paga à vista é um compromisso para o futuro. Logo, você tirará do seu orçamento um dinheiro que nem mesmo entrou ainda. Dá para entender por que isso atrapalha um objetivo tão importante, como aumentar o patrimônio, não é? O parcelamento de compras, o uso de cartão de crédito e até o acesso ao crédito diretamente nas lojas, via de regra, só devem ser cogitados se você realmente não tiver todo o valor da compra para pagá-la à vista. Ah! O mesmo até vale quando você já tem o valor, mas o pagamento na hora não vai gerar nenhuma vantagem, como descontos sobre o total da compra. Então, além de organizar as contas, a nossa sugestão é pagar completamente as dívidas e os parcelamentos que você já contraiu e começar a dar um destino mais atrativo para o seu dinheiro. Vamos detalhar esse ponto mais à frente!

Construa uma reserva de emergência

Para não ser "pego de calças curtas" e acabar por gastar um dinheiro que você não tem, uma boa pedida é criar uma reserva de emergência que cubra, pelo menos, 6 meses das suas despesas mensais. Acredite: se você seguir as dicas anteriores, entender o seu orçamento, reorganizar as suas finanças, revisar as suas pendências e acabar com as dívidas, o seu custo fixo de vida será bem menor. De forma geral, isso significa que a sua reserva de emergência também poderá ser menor. Mas, ainda assim, é importante considerar que poderá levar algum tempo até que você consiga acumular tudo de que precisa. Para resolver esse problema, a nossa recomendação é de que você estipule uma meta de economia mensal. Em seguida, lance esse valor no seu orçamento como se fosse uma conta a pagar, porém, jogue a quantia em uma reserva que, preferencialmente, renda juros. A propósito, embora a reserva de emergência possa ser classificada como uma acumulação de patrimônio, o ideal é que ela só seja "acionada" em casos de extrema necessidade. Isso inclui, por exemplo:
  • reformas urgentes em casa;
  • tratamento de problemas de saúde;
  • demissão no emprego;
  • mudanças imprevistas etc.

Defina metas e invista no longo prazo

Duas questões são muito importantes quando se trata de acumular patrimônio: ter metas para reservar o seu dinheiro todos os meses e aplicar esses valores pensando no longo prazo. Aliás, a primeira medida é muito simples. Pense em quanto você pode tirar do seu orçamento (desconsiderando a reserva de emergência) sem prejudicar os seus gastos essenciais. Depois, você só precisa começar a investir o seu tempo e a sua energia em adquirir conhecimento para aplicar no mercado financeiro. Nesse caso, talvez o ideal seja começar com opções menos arriscadas e que o ajudem a ter uma ideia de como esse universo funciona. Está tudo bem! O importante é que, com o tempo, você vá se tornando capaz de construir uma carteira diversificada e que verdadeiramente dê retorno. Esse tipo de iniciativa é o que dará a você a estabilidade desejada — sem depender de outros fatores para se sustentar. Então, basicamente, se você tiver uma reserva de emergência que cubra 6 meses de despesas e aplicações financeiras que gerem renda passiva, não precisará se preocupar, mesmo se surgirem imprevistos. Ao longo deste post, você pôde ver que o acúmulo de patrimônio é uma maneira de gerar mais segurança e estabilidade financeira para a sua vida, concorda? Além disso, mesmo que atualmente você esteja endividado, é perfeitamente possível começar a pensar no pagamento das suas contas e ainda planejar um futuro mais próspero. Para isso, você só precisa entender o que é patrimônio, como usar o dinheiro que você já ganha para construí-lo e de que maneira é possível fazê-lo crescer praticamente sozinho. Agora, é só arregaçar as mangas e colocar as dicas que listamos em prática! Inclusive, se você quiser ir ainda mais fundo para recuperar a sua saúde financeira, não deixe de conferir como sair do vermelho e quitar as suas dívidas! Vamos lá!
por Emdia