9 dicas práticas de como organizar sua vida financeira começando hoje

9 dicas práticas de como organizar sua vida financeira começando hoje

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Ter uma vida financeira organizada é fundamental para economizar e evitar o endividamento. Confira como organizar sua vida financeira! Estar com as finanças em dia é tão importante quanto cuidar da saúde do corpo ou da mente. Isso até porque uma coisa interfere na outra, não concorda? Ter muitas dívidas causa estresse e ansiedade, por exemplo, o que acaba prejudicando a saúde como um todo. Por isso, é importante saber como organizar sua vida financeira. Se essa é uma missão que ainda parece difícil, não se preocupe! Com algumas mudanças, é perfeitamente possível dar a volta por cima. É como quando queremos mudar qualquer outro hábito, como melhorar a alimentação ou praticar exercícios. No início, temos que fazer um esforço, mas com o tempo aquilo se incorpora na nossa rotina. Por isso, elaboramos este guia com 9 dicas simples e eficazes de como organizar a vida financeira para você acabar com as preocupações. Confira!

1. Saiba quais são os seus gastos

Quando temos um problema de saúde e vamos ao médico, qual é a primeira coisa que ele faz? Ele nos examina para chegar a um diagnóstico e só então prescrever um tratamento. Isso quer dizer que ele mapeia a nossa condição atual para definir como agir. Esse é um método que vale para qualquer coisa que a gente queira mudar ou melhorar, inclusive nossa vida financeira. Para organizar as contas da casa, comece listando todos seus gastos. É importante ter honestidade e precisão nessa etapa, combinado? Não tenha pressa. Faça uma primeira lista e deixe ali. É provável que, nos dias seguintes, você se lembre de itens que ficaram de fora. Então, basta acrescentá-los. Não deixe nada de fora porque você vai ver que os pequenos gastos, quando somados, fazem diferença no total.

2. Corte sem dó

Agora que você sabe quais são os seus gastos fixos, veja tudo o que pode ser cortado ou reduzido. Às vezes, temos certa resistência em abrir mão de pequenos luxos, mas você vai ver que ter um orçamento mais enxuto vai deixar sua vida mais leve. Comece vendo aquilo que pode ser reduzido. Será que você precisa ter o pacote mais completo da TV por assinatura? Dá para negociar valores com a operadora de celular? Não teria um plano de internet mais em conta? Feito isso, veja o que você paga e não usa muito, como assinaturas de streaming e outros serviços. Em vez de pagar a academia, não valeria mais a pena fazer exercícios em um parque e utilizar os aparelhos ao ar livre? Mesmo uma redução mensal pequena faz diferença no longo prazo. Por exemplo, cancelar a assinatura de um serviço que custa R$ 30 por mês representa uma economia de R$ 360 no ano. Cancelar a academia que tem uma mensalidade de R$ 120 já poupa R$ 1.440 em um ano. Não é tão pouco assim, certo?

3. Separe um valor semanal

Saber exatamente quais são os nossos gastos fixos no mês é relativamente fácil, justamente porque eles são fixos. Agora, em relação aos variáveis, pode ser mais complicado. Isso envolve supermercado, remédios, vestuário, lazer, alimentação fora de casa e todas as pequenas compras que fazemos no dia a dia. Não tem como organizar sua vida financeira por completo sem essas informações. Muitos especialistas sugerem que se anote cada um desses gastos. No entanto, nem todo mundo consegue ter essa disciplina. Isso significa que você pode acabar se perdendo e desistindo justamente nesse ponto. Então, uma boa ideia é inverter a lógica: separe um valor que você pode gastar por semana. Esse valor vai depender da sua realidade, é claro. Vamos imaginar que você tenha uma renda de R$ 4.000 por mês e seus gastos fixos mensais sejam de R$ 2.000. Sobram outros R$ 2.000, certo? Lembre-se de que queremos não apenas sobreviver, mas também guardar algum dinheiro, então não dá para gastar toda essa quantia, certo? Você pode reservar, por exemplo, R$ 1.600 para as suas despesas variáveis, o que dá R$ 400 por semana. Fica mais fácil controlar os gastos pensando em um período menor, como uma semana, do que durante um mês inteiro. Se você perceber que as contas apertaram, pense em como fazer sua vida caber nesse orçamento. Dá para levar marmita para o trabalho em vez de comer fora todos os dias? É possível combinar com alguém para ir ao trabalho com você e rachar o combustível? Você pode pensar em soluções de acordo com sua realidade.

4. Defina metas financeiras

Existe um ditado que diz que “quem não sabe aonde vai, não chega a lugar nenhum”. As metas financeiras nos dão clareza do que queremos atingir. Se você tem dívidas, por exemplo, coloque um prazo para quitá-las e, a partir disso, elabore um plano. É claro que é preciso ser realista, senão o que era para ser um incentivo vira mais um motivo de frustração. No entanto, saiba que isso vai exigir um esforço, assim como acontece em qualquer outra melhoria que a gente queira fazer na nossa vida. Quem quer mudar o corpo, por exemplo, sabe que vai precisar de tempo e disciplina. Aqui é a mesma coisa.

5. Negocie suas dívidas

Os credores também querem que seus clientes consigam pagar as contas para que possam receber seu dinheiro e reduzir a inadimplência. Por isso, não hesite em partir para a negociação de dívidas. Não precisa ter medo nem achar que não vai dar certo.

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Se você tiver algum valor para quitar as dívidas à vista, pode conseguir descontos muito significativos. Caso contrário, negocie um parcelamento que esteja dentro do seu orçamento. Sair das dívidas é um grande passo para virar o jogo e passar a ter uma vida financeira que trabalhe a seu favor, e não contra você! A negociação de dívidas traz muitas vantagens, e uma delas é reduzir a sua preocupação. Outra também muito importante é deixar o seu nome positivo de novo, para que você tenha mais crédito no mercado.

6. Faça uma reserva de emergência

Esse é um passo muito importante para que você nunca mais fique com dívidas. Assim que suas contas estiverem em ordem, comece a formar uma reserva de emergência. Ela serve justamente para salvar sua pele em casos de imprevistos, como períodos de desemprego, um tratamento caro com o qual você tenha que arcar, alguém da família que precise da sua ajuda etc. Esses imprevistos fazem parte da vida, e a gente nunca sabe o que pode acontecer. Podemos pegar o caso da pandemia de coronavírus. Ninguém tinha como prever que algo assim pudesse acontecer, e ela afetou a renda da maioria da população. No entanto, quem tem uma reserva de emergência consegue passar por uma crise de forma menos traumática. Não existe um valor exato para essa reserva de emergência, mas os especialistas recomendam que seja equivalente a cerca de 6 vezes a sua renda mensal. Assim, se você tem uma renda de R$ 4.000, seriam R$ 24.000 destinados à reserva de emergência. Aplique esse dinheiro em investimentos considerados seguros, que permitam saque a qualquer momento, como o Tesouro Direto.

7. Evite usar o cartão de crédito

Não estamos dizendo que você nunca deve usar o cartão de crédito, mas que ele precisa ser utilizado como uma estratégia para momentos específicos, não como uma opção de pagamento para qualquer coisa. Tem gente que coloca até o cafezinho que toma na padaria no crédito, e depois acaba perdendo o controle das contas. A gente concorda que é muito prático passar o cartão de crédito, já que você não precisa ter dinheiro no momento da compra. Mas esse que é o problema! Uma hora a conta chega e você precisará pagar. Então, se não controlar muito bem esse recurso, pode acabar com uma grande dívida, já que os juros do cartão são bem altos. Para não cair em tentação, deixe o cartão de crédito em casa e use apenas o débito. Ou melhor ainda: leve o dinheiro em espécie para não correr o risco de gastar mais do que estava previsto para aquela semana.

8. Busque uma renda extra

Fazer uma renda extra é uma excelente dica para você descobrir como organizar sua vida financeira. Qualquer dinheiro a mais que cai na conta já ajuda bastante, e você pode usá-lo para quitar uma dívida mais rápido, investir, colocar na reserva de emergência ou gastar com o que quiser. É possível fazer renda extra de diferentes formas. Você pode passear com cachorros no final de semana, vender o que não usa mais, comercializar algum item de alimentação, dar aulas particulares ou até mesmo fazer do seu hobby uma fonte de renda, como vender peças de crochê, madeira, MDF ou biscuit, por exemplo. Pode parecer pouco, mas se você conseguir R$ 100 em uma semana já terá R$ 400 extras no final do mês. No fim do ano, serão R$ 4.800! Você pode até planejar uma viagem usando esse valor sem comprometer a sua renda ou fazer dívidas. Não é demais?

9. Aprenda a poupar

Poupar significa buscar alternativas mais em conta para que você possa adquirir produtos ou serviços de qualidade pagando menos. Você sabe qual dos supermercados da sua cidade tem os melhores preços? Já olhou quais são os dias da semana em que acontecem as promoções? Esse já é um bom começo para poupar. Se precisar comprar um móvel ou eletrodoméstico, em vez de parcelar no cartão, se for possível esperar, guarde um pouco todo mês para pagar à vista e conseguir um desconto interessante. Vale até esperar datas especiais, como a Black Friday, o Dia do Consumidor e os saldões. Antes de comprar, pense em uma estratégia para usar seu dinheiro de uma forma mais inteligente. Agora você sabe como organizar a vida financeira e tem condições de dar o primeiro passo para virar o placar a seu favor. O segredo aqui é disciplina. Olhe sempre seu orçamento e mantenha-se dentro dele. Você vai ver que vale a pena! Educação financeira é um processo. Por isso, aproveite para aprofundar seus conhecimentos aprendendo como fazer um planejamento financeiro pessoal.
por Emdia