Como negociar dívidas: um guia completo com dicas práticas!

Como negociar dívidas: um guia completo com dicas práticas!

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Geralmente, quando estamos endividados, buscamos a todo custo uma solução para sair do vermelho. O grande problema é que, por vezes, na tentativa de resolver a questão de maneira mais rápida, alguns aspectos superimportantes podem ser deixados de lado. Por isso é tão fundamental entender a forma ideal de negociar as dívidas para garantir condições que, de fato, atendam às suas necessidades, concorda? Neste post, com o objetivo de te dar uma forcinha nessa missão, a gente trouxe um passo a passo "infalível" para conduzir a negociação de dívidas. Inclusive, as nossas dicas práticas foram organizadas para descomplicar o processo e te ajudar a ficar emDia de uma vez por todas. Continue a leitura!

Por que quitar as dívidas?

Antes de tudo, é indispensável deixar um ponto bastante claro: quitar as suas dívidas é um passo necessário para que você retome o equilíbrio das suas finanças e volte a ter o controle do seu dinheiro. Do contrário, você vai correr o risco de viver para pagar as contas, sempre se preocupando com os cartões de crédito estourados e/ou com os juros por atrasos em vez de focar a realização daquele sonho de comprar a sua casa própria ou de viajar para a praia no final do ano. A propósito, caso você ainda não saiba, é possível, sim, liquidar as suas pendências e até manter uma reserva suficiente para concretizar os seus desejos. No entanto, como dito, é preciso dominar o modo ideal de negociar as suas dívidas. Na verdade, estamos falando do passo inicial para "dar uma respirada" e ter uma folga no orçamento.

As vantagens de sair do vermelho

Aliás, a partir do momento em que se consegue colocar "ordem na casa", muitas outras vantagens começam a surgir, já que você para de pagar juros absurdos pelas contas atrasadas e volta a dormir bem à noite, sem rolar na cama por conta das dívidas e da necessidade de sair do vermelho. Mas esses não são os únicos benefícios! Normalmente, quando enfrentamos um problema financeiro, somos "obrigados" a agir de modo mais consciente e responsável com o nosso orçamento. Ou seja, ao final de todo o processo, a educação financeira — tão necessária atualmente — fica bem mais afiada do que era no início. Portanto, de maneira resumida, quitar as suas dívidas vai ajudar você a:
  • positivar o seu nome e garantir o acesso ao crédito no mercado, caso seja necessário;
  • dominar estratégias que evitem novos endividamentos e boas práticas de consumo sustentável;
  • trocar aquelas pendências caras e “impossíveis” de liquidar por outras mais baratas;
  • lidar com juros menores junto ao seu credor, bem como com prazos mais extensos para a quitação das contas em aberto;
  • interromper o crescimento desenfreado das dívidas pendentes há muito tempo;
  • reorganizar as suas finanças, colocando as contas em dia e criando uma reserva financeira;
  • conquistar, finalmente, aquela sensação de alívio e de tranquilidade por não ter mais dívidas pendentes com ninguém.
Uma vida financeira saudável é construída a partir de uma relação emocional positiva com o dinheiro — o que, em meio às dívidas, passa a ser um desafio, né? Então, é hora de iniciar a jornada que te levará a manter as contas emDia!

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Como negociar as dívidas?

Já vimos que a negociação de dívidas é um processo que vai melhorar a sua saúde financeira, certo? A grande questão é que você assumirá um compromisso importante e precisa manter o seu orçamento em ordem para não perder as condições de pagamento que foram acordadas. Nesse cenário, organização é a palavra-chave. Para viabilizar esse processo de uma vez por todas, preparamos uma espécie de passo a passo que vai te ajudar a colocar as suas finanças nos trilhos de novo. Confira!

Calcule o valor das suas dívidas

A primeira etapa envolve pegar um papel e uma caneta — ou abrir uma planilha no Excel — e listar absolutamente todas as contas que você tem em aberto. Elenque desde o nome das empresas credoras até o total da sua dívida com juros (se você souber o valor). No final, o ideal é somar todo o montante para chegar a uma quantia única. Sim! A gente sabe que dar esse passo pode ser um pouquinho assustador e, em alguns casos, até "aterrorizante". Afinal, contemplando o total das pendências, é normal que surja a sensação de que você nunca vai conseguir liquidar o valor. No entanto, acredite: ignorá-lo definitivamente não é o melhor método para a negociação de dívidas. Já com um número em mãos, tenha em mente que você terá posse da sua primeira “luz no fim do túnel” — uma meta conhecida. Por mais impossível que pareça, estamos falando de um objetivo perfeitamente alcançável, tá? É claro, porém, que a sua concretização levará tempo e exigirá alguns esforços.

Consulte as suas pendências

Em seguida, caso você não tenha acesso aos detalhes relacionados ao custo das suas dívidas, uma boa pedida é fazer um levantamento junto aos credores. Ao buscar as informações, verifique, por exemplo:
  • o valor devido atualmente;
  • o valor que seria cobrado para a quitação no ato;
  • as condições oferecidas para o pagamento parcelado.
Nesse estágio, o propósito não é fechar o acordo, mas, sim, apurar a situação. Depois de fazer a consulta aos credores, você conseguirá saber o montante que está pendente e quanto precisaria desembolsar para quitar todos os débitos em aberto de uma vez. A liquidação do total, no ato, é geralmente inviável — a gente também sabe disso. O fato é que conhecer essa informação pode te ajudar a tomar decisões melhores. Quer um exemplo? Você poderá cogitar a concentração de todos os débitos em uma conta só, por meio da portabilidade de crédito ou da obtenção de um único empréstimo com um custo menor, caso seja viável recorrer a essa alternativa.

Use uma plataforma online

Para facilitar a consulta das suas dívidas, uma sugestão bastante válida é recorrer a serviços online que reúnem todas as informações que você está buscando. Dessa forma, será possível conferir com quais empresas você mantém as pendências e se já existe uma proposta de negociação disponível. Bem mais simples, né?! Inclusive, foi por isso que criamos a emdia, uma plataforma digital de negociação de dívidas que simplifica a realização de acordos e oferece descontos de até 90% para acabar definitivamente com o endividamento. Você pode fazer o seu cadastro de forma simples e rápida, em menos de 5 minutos. A partir daí, já conseguirá verificar se o seu CPF está em dia e descobrir se existem dívidas que podem ser negociadas com a gente.

Organize as suas finanças

Você já sabe o total das pendências, mas não faz ideia do que fazer para pagar tudo isso? Calma! A situação é, sim, complexa, mas existe um caminho. Inclusive, o seu início envolve o controle financeiro. Estamos falando de uma medida importante para que você consiga planejar melhor o seu orçamento. Sem colocar a "casa em ordem", fica difícil até mesmo definir quanto você pode pagar por mês para se livrar das dívidas e/ou avaliar se vai ser necessário economizar um pouco para, só então, optar pela negociação. Acredite: a falta de organização pode fazer todo o processo desandar. Então, vamos dar esse passo com convicção, combinado? A iniciativa, apesar de trabalhosa, parte de uma ideia muito simples. Você precisará:
  • detalhar os seus ganhos e os seus gastos mensais;
  • classificar as suas despesas;
  • identificar as maiores fontes de custo;
  • eliminar todos aqueles gastos desnecessários e dispensáveis (pelo menos, por um tempo);
  • definir um valor mensal para economizar.
Em uma situação ideal, é interessante parar imediatamente de gastar dinheiro até a regularização das suas pendências. Ou seja, teoricamente, os gastos "permitidos" são apenas aqueles que custeiam a sua sobrevivência: o seu aluguel, as compras do supermercado, as despesas da farmácia, o consumo de água e de luz etc. O resto pode ficar para quando você liquidar as suas contas em aberto.

Estabeleça as suas prioridades

Quem tem um grande número de dívidas a pagar, normalmente, fica em dúvida, sem saber se o mais indicado é começar pelos débitos maiores, que são mais onerosos, ou pelos menores, que serão quitados mais rapidamente. Você faz parte desse grupo? Bom, já adiantamos que não existe uma resposta certa para todas as pessoas. Contudo, podemos trazer algumas informações que vão facilitar (e muito!) a sua análise. A primeira medida a ser tomada antes de fechar um acordo, conforme já mencionamos, é fazer uma análise minuciosa da situação. A partir desse diagnóstico, você saberá quais são as contas que estão pesando mais no orçamento, as que têm um custo mais elevado e as que estão há mais tempo em atraso, entre outros detalhes. Em geral, quando você tem uma dívida grande, essa pendência costuma ser mais cara. Mesmo que a taxa de juros seja inferior à praticada pelas outras empresas credoras, esse valor percentual é calculado sobre a quantia em aberto. Por isso, é comum que o seu impacto seja mais significativo. Outro ponto relevante que também já abordamos envolve verificar quais são as condições para o pagamento das dívidas. Se você tem uma conta atrasada e com uma taxa de juros elevada, talvez seja viável obter um bom desconto para quitá-la de uma vez — ou em poucas parcelas. Com base em todas as informações disponíveis, é hora de estabelecer as suas prioridades. Em geral, é recomendável começar pelas contas maiores e que estão há mais tempo em atraso. No entanto, durante a avaliação de toda a situação, será possível identificar se esse também é o melhor caminho para você.

Converse com os credores

Conseguiu organizar as suas contas e reservar uma quantia de dinheiro por mês? Agora, você já terá condições de procurar os seus credores e fazer uma proposta para negociar as dívidas com segurança. Quer um exemplo? Digamos que, no seu planejamento, tenha sido estabelecido que você vai economizar R$ 200 todos os meses. Ao procurar o seu credor, você explicará a sua situação e dirá que quer fazer uma renegociação da sua dívida, mas que pode assumir, no máximo, um valor de R$ 200 mensais. Se ambos chegarem a um acordo favorável para as duas partes, a negociação será firmada. Então, você começará a pagar o novo parcelamento, sem precisar arcar com mais juros. Trata-se de um passo importante para se livrar das suas pendências. Além disso, a nossa "dica de ouro" — complementando a sugestão do tópico anterior — é começar esse processo sempre pelas pendências mais caras, aquelas com os juros bem altos. Mesmo que você demore um pouco para quitá-las, ao escolhê-las, evitará que a "bola de neve" aumente cada vez mais.

Troque as dívidas caras por outras mais baratas

A principal estratégia da negociação de dívidas é trocar uma pendência cara por outra mais barata. Trata-se de um caminho que pode valer (muito!) a pena para concentrar todas em uma só. Além disso, é claro, a ideia é de que o custo seja menor. Você está cogitando adotar essa medida? Então, sabendo o quanto deve e até mesmo as condições que conseguiria para liquidar as dívidas de uma vez, calcule o valor necessário para quitar tudo no ato. Feito isso, avalie quais são as suas condições de crédito. As opções mais em conta, geralmente, são o empréstimo consignado e o crédito com garantia. O empréstimo consignado é uma das melhores alternativas para quem está endividado, mas é assalariado. A modalidade tem uma das menores taxas de juros praticadas no mercado, já que as parcelas são descontadas diretamente da sua folha de pagamento. Ou seja, o banco tem a garantia de que receberá em dia, havendo um risco menor envolvido. Inclusive, em razão dos riscos mais baixos, as instituições financeiras nem sempre consideram se você está ou não negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito. Portanto, estamos falando de uma excelente saída para quem quer quitar as pendências à vista e com bons descontos. Já o crédito com garantia é outro caminho viável, mas, nesse caso, você precisa ter um bem em seu nome para vinculá-lo ao empréstimo. Normalmente, as pessoas optam pela vinculação de carros e de imóveis. Nessa modalidade, a instituição financeira também tem garantido o recebimento dos valores. No entanto, se necessário, ele será assegurado por meio da posse do bem apresentado em garantia — é superimportante ter isso em mente, tá? Ou seja, trata-se de uma alienação fiduciária. Inclusive, pelos mesmos motivos do empréstimo consignado, o crédito com garantia também tem um custo mais baixo e, muitas vezes, é concedido a pessoas com o CPF negativado.

Não aceite qualquer proposta

Antes de ter certeza de que uma proposta é a melhor para o seu contexto atual, a nossa sugestão é estudar com cautela as condições. Até porque muitas empresas fazem uma oferta inicial, mas, um pouco depois, podem propor uma alternativa melhor. Se isso não acontecer, o mais indicado é ser fiel à sua situação financeira: por melhor que seja uma proposta, lembre-se de que ela deve caber no seu bolso. Afinal, de que adianta fechar um acordo na tentativa de regularizar a sua situação e não conseguir honrá-lo? Então, tenha certeza de que você dispõe de meios para assumir as parcelas e mantê-las emDia. Inclusive, é por isso que as etapas de levantamento das suas dívidas e de reorganização financeira são tão fundamentais.

Opte pela portabilidade de crédito

Já falamos dessa opção mais acima, mas vale a pena reforçar: se você não sentir segurança para conduzir essa negociação e/ou se não conseguir qualquer evolução no processo, é possível tentar transferir a sua pendência em aberto para outra instituição financeira. Esse procedimento é chamado de portabilidade de crédito, como dito. A ideia é de que o consumidor possa considerar diferentes alternativas e escolher aquela que melhor atende aos seus objetivos. Mas, mesmo nesse caso, a nossa sugestão é que você avalie se as condições são realmente vantajosas. Na verdade, a maior parte das empresas que trabalha com essa atividade oferece simuladores, que permitem que você tenha uma ideia das vantagens e das desvantagens dessa opção. Portanto, o mais recomendável é verificar as condições oferecidas por diferentes instituições financeiras antes de solicitar o serviço. Inclusive, ao fazer a transferência da dívida de uma instituição para outra, é importante avaliar qual é o Custo Efetivo Total (CET) e estudar se o valor das parcelas cabe no seu orçamento. Nada de precipitações, combinado?!

Considere o prazo do acordo

Durante a negociação, fique sempre atento aos prazos de pagamento. Por exemplo: a maneira mais rápida e mais barata de se livrar logo das dívidas é conseguindo acordos de quitação à vista. De forma geral, as propostas desse tipo costumam ser bastante atrativas. Além disso, o oposto também é um fato: quanto mais extenso for o parcelamento — ou seja, quanto maior for o número de prestações acordado —, mais elevado será o custo final. Vale a pena frisar que a melhor opção sempre vai ser aquela que se ajusta bem à sua realidade. Por outro lado, não é aconselhável ignorar esse componente importante da negociação de dívidas, que é o tempo para liquidá-las definitivamente. Se a melhor alternativa para você for estender o prazo de pagamento, faça o acordo e mantenha-o emDia. Com o tempo, você pode tentar antecipar as parcelas ou até procurar novamente o credor para avaliar a possibilidade de quitar o que falta de uma vez, caso seja concedido um bom desconto.

Faça a sua proposta de acordo

Optar por negociar as dívidas não envolve apenas analisar as condições oferecidas pelos credores. Quem quer quitar as pendências também pode propor um acordo. Então, ciente do quanto o seu orçamento te permite pagar mês a mês, pense numa proposta de acordo com a qual você realmente possa se comprometer. Mesmo que a sua sugestão não seja aceita integralmente, o mais provável é que a iniciativa seja levada em consideração. Inclusive, essa medida representa um meio interessante para que você consiga negociar as dívidas de modo viável, de acordo com a sua realidade financeira atual. Na prática, ao preparar a sua proposta de acordo, como dito, leve em conta o valor que você conseguirá pagar no menor prazo possível. Ou seja, o resultado será a sua melhor oferta para a quitação do débito. Aí, será preciso verificar se a sua ideia vai ser aceita e quais seriam os ajustes possíveis. Caso pinte uma contraproposta, avalie com atenção todas as condições da negociação, como o CET, o prazo, o valor das parcelas e o total a pagar.

Economize o seu dinheiro

Agora, é hora de um bate-papo sério: antes mesmo de negociar as dívidas, é preciso começar a economizar. Se o seu foco for verdadeiramente acabar com o endividamento de uma vez por todas, poupar dinheiro vai ser fundamental. Então, até chegar à condição de pagamento mais adequada e fechar o acordo com o credor, economize o que for possível. Uma pequena reserva financeira — ainda que não seja suficiente para quitar o débito integralmente — servirá para pagar o valor de entrada do parcelamento. Acredite: só isso já vai aliviar bastante a pendência e reduzir um pouco o valor das parcelas seguintes. Inclusive, após a negociação da dívida, manter o hábito de economizar dinheiro pode abrir um leque de possibilidades, viabilizando a antecipação de algumas parcelas e até a quitação do débito em menos tempo. Ou seja, poupar só traz vantagens! A grande questão é colocar a medida em prática, não é mesmo? A seguir, confira algumas dicas-chave que vão te ajudar nessa missão:
  1. verifique, entre os seus gastos mensais, o que é essencial;
  2. corte as despesas desnecessárias;
  3. pesquise os preços antes de comprar uma mercadoria e/ou contratar um serviço;
  4. evite recorrer à alimentação fora de casa e ao delivery;
  5. dê preferência a opções de consumo mais em conta, como os atacarejos;
  6. economize água e energia elétrica;
  7. faça listas do que você precisa comprar e evite os gastos impulsivos;
  8. defina um valor para guardar mensalmente;
  9. estabeleça um limite de gastos mensal;
  10. calcule os valores dos descontos e das ofertas para avaliar se realmente são vantajosos.

Busque uma fonte de renda extra

Você acha que consegue economizar? Ótimo! Agora, melhor ainda seria considerar a busca de uma fonte de renda extra. Afinal, se você somar o valor que consegue poupar mensalmente a uma quantia extra, vai garantir um saldo mais elevado ao final do mês e se livrar mais rapidamente das dívidas. A graninha a mais pode vir de diferentes formas, como:
  • apostando em uma atividade artesanal ou gastronômica — se você manda bem no artesanato ou consegue preparar doces/salgados/marmitas (e por aí vai) para vender, está diante de um caminho bastante válido. Nesse caso, só é preciso fazer as contas direitinho e considerar todos os custos de produção, além de acertar na precificação para garantir a sua margem de lucro;
  • assumindo trabalhos como freelancer — algumas habilidades e/ou experiências (mesmo que não tenham relação direta com o seu emprego formal) podem ser aproveitadas para desenvolver trabalhos como freelancer. Bons exemplos são a fotografia, a tradução, o design etc. Hoje em dia, existem várias plataformas que facilitam o contato com os clientes que podem ter interesse nessa modalidade de contratação;
  • recorrendo ao aluguel ou à venda — você pode alugar praticamente qualquer coisa que não esteja usando, de uma vaga na garagem a bens, como um quarto disponível na sua casa, um imóvel, uma bicicleta ou um carro. A mesma lógica vale para a venda daquilo que já não faz mais sentido para você, como roupas em bom estado, que podem ser negociadas em um brechó.
De forma geral, a escolha vai depender das suas habilidades/experiências e do seu tempo disponível. No entanto, é possível chegar a bons valores, como um incremento de R$ 1.000 na sua renda por mês.

Procure amortizar a dívida

Se você conseguir economizar dinheiro ou manter uma fonte de renda extra, uma sugestão válida é amortizar a sua dívida. Na prática, a amortização significa fazer pagamentos regulares para reduzir o valor devido, diminuindo o saldo pendente. Existem diferentes opções para amortizar uma pendência. Nesse caso, sem deixar de pagar as parcelas emDia (isso é superimportante, viu?!), você pode começar a juntar um dinheirinho até conseguir a quantia suficiente para quitar todo o débito com um desconto amigo. Outra possibilidade é, sempre que possível, adiantar algumas parcelas futuras. As razões que justificam a validade dessa alternativa são as mais diversas, como:
  • a redução do custo total do débito, já que você reduzirá o saldo pendente e, consequentemente, o valor total de juros incidentes;
  • o alívio do orçamento, afinal, você conseguirá reduzir o valor das prestações mensais, o que diminuirá o impacto dessa dívida sobre as suas finanças;
  • a melhora da sua pontuação de crédito, pois os pagamentos regulares e pontuais de uma pendência elevam o seu score.
Por conta disso, sempre que estiver pagando um parcelamento, uma dica-chave é procurar avaliar qual é o saldo devido. Após, verifique também se são concedidos benefícios para antecipar as parcelas ou para quitar o débito de uma vez.

Como evitar fazer novas dívidas?

Depois de tanto esforço para quitar todos os débitos, quem vai querer entrar nessa enrascada outra vez? Com alguns cuidados, é possível manter as contas emDia e garantir uma vida mais tranquila. Vamos a mais essas dicas, então!

Controle o orçamento

Manter a organização financeira é uma boa prática sempre. Inclusive, falamos sobre a importância dessa medida ao longo das dicas para a quitação dos seus débitos, mas esse hábito é contínuo. Ao elaborar o orçamento mês a mês, você conseguirá prever os seus gastos e determinar como vai utilizar a sua renda. Ou seja, a iniciativa evita o descontrole, que pode levar a novos débitos.

Tenha uma reserva de emergência

Os imprevistos costumam levar muitas pessoas ao endividamento. Acredite: mesmo quem está com todas as contas emDia pode se prejudicar quando surge uma despesa inesperada. Nessas horas, a reserva de emergência evita dores de cabeça. Então, se você conseguiu se livrar das dívidas, que tal começar a guardar dinheiro todos os meses? Ainda que o valor seja baixo, com um investimento que remunere acima da poupança e mantendo essa prática mensalmente, é possível formar um fundo financeiro ao qual recorrer quando necessário.

Compre à vista

Evitar o parcelamento das compras é uma das melhores atitudes para quem quer fugir do endividamento. Afinal, comprando à vista, não haverá dívidas futuras a pagar. No entanto, é fundamental ter disciplina para reservar o montante necessário para realizar os seus objetivos. A vantagem é que a conduta favorece o consumo consciente e preserva o seu orçamento.

Invista em educação financeira

A nossa última dica diz respeito à sua educação financeira. Lembra-se de quando dissemos que uma das vantagens em negociar as suas dívidas é finalizar esse processo com preparação para lidar com o seu dinheiro? Pois é! Essa habilidade é resultado do conhecimento sobre finanças que se adquire durante o planejamento para sair do vermelho e que é possível desenvolver ao longo do pagamento das suas contas em aberto. Com o tempo, você vai perceber, por exemplo, que, em vez de pagar mais por uma compra para viabilizar o parcelamento, é mais vantajoso guardar o valor das parcelas todos os meses e fazer uma proposta para pagá-la à vista, mas com desconto. Em suma, o conhecimento financeiro é importante para que você:
  • tome decisões melhores em relação aos seus gastos e aos seus ganhos;
  • faça ajustes no orçamento e mantenha as suas despesas de acordo com a sua realidade para alcançar os seus objetivos;
  • busque condições mais vantajosas para os serviços utilizados na rotina, como planos de celular, de Internet e de televisão, ajustando o valor conforme o seu padrão de consumo;
  • seja um consumidor mais consciente;
  • consiga formar uma reserva de emergência para evitar dívidas em caso de imprevistos;
  • economize dinheiro para começar a investir;
  • faça bons investimentos pensando no seu futuro.
Como vimos, negociar as dívidas é o primeiro passo para quem quer retomar o controle financeiro do próprio orçamento e alcançar objetivos maiores. Embora seja, sim, necessário ter uma boa dose de paciência, o endividamento pode ser solucionado de forma definitiva. É isso que esperamos que você consiga fazer ao seguir as nossas dicas. Agora, antes de colocar as nossas sugestões em prática e começar a negociar as suas dívidas, consulte o seu score de crédito e analise a sua situação financeira!
por Emdia