O que é SPC e Serasa? Veja aqui tudo o que você precisa saber!

O que é SPC e Serasa? Veja aqui tudo o que você precisa saber!

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Estar com o nome no SPC ou Serasa, geralmente, significa que a pessoa está com o CPF negativado por causa de dívidas não pagas. Mas, você sabe como esses órgãos funcionam? Pois bem, ambas instituições são conhecidas como birôs de crédito, pois armazenam dados do comportamento financeiro do consumidor. Daí, na hora de fazer análise de crédito, bancos e lojas olham esse cadastro para minimizar os riscos de inadimplência. Interessou-se pelo assunto e quer entender melhor como funcionam o SPC e a Serasa? Explicamos tudo neste artigo. Olha só!

O que é SPC?

SPC é a sigla para Serviço de Proteção ao Crédito. Na prática, é uma espécie de banco de dados alimentado e consultado por associações comerciais para entender melhor o comportamento financeiro dos clientes. O órgão foi criado em 1955 por empresários de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na época, nem existia CPF — que só foi instituído em 1968 — e as informações dos clientes eram armazenadas em fichas de papel. Sendo assim, antes de vender a prazo, os comerciantes locais olhavam esse fichário para saber se aquela pessoa tinha o hábito de pagar as contas em dia. Por volta de 1970, houve um grande investimento em infraestrutura para a expansão do serviço a outras regiões. E, para organizar o cadastro e permitir acesso no Brasil inteiro, o órgão foi ligado à Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Foi assim que nasceu o SPC Brasil. Apesar de ser bem conhecido por armazenar dados de pessoas com dívidas em atraso, agora, o SPC também tem o cadastro positivo. Ou seja, é um banco de dados de adimplentes que também registra informações de pessoas que estão com todas as contas em dia. Além disso, o órgão disponibiliza serviços para empresas como prospecção de clientes, gestão de carteira de vendas, análise cadastral, prevenção à fraude, certificado digital, entre outros.

O que é Serasa?

A Serasa também funciona como um grande banco de dados com informações financeiras dos consumidores. Entretanto, o órgão é fruto de uma parceria entre a Associação dos Bancos do Estado de São Paulo (Assobesp) e a Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). O serviço nasceu em 1968 para organizar um sistema central de cadastro. Isto é, no início, o objetivo não era reunir informações de inadimplentes, mas centralizar serviços bancários. Interessante, não é? No entanto, na década de 1990, o órgão passou a fornecer informações para empresas para auxiliar no processo de análise de crédito. Em 2007, a marca foi adquirida pelo Grupo Experian e, agora, é conhecida como Serasa Experian. Além desse banco de dados de consumidores inadimplentes e adimplentes, a Serasa também oferece serviços de monitoramento de clientes, monitoramento da empresa, certificado digital, entre outros.

Qual é a diferença entre o SPC e a Serasa?

Apesar de ter suas semelhanças, SPC e Serasa não são a mesma coisa. Na verdade, o que os órgãos têm em comum é que ambos são birôs de crédito. Calma, já vamos explicar o que isso significa. O birô de crédito é uma instituição que reúne informações sobre o histórico financeiro dos consumidores. No entanto, SPC e Serasa têm fontes de dados diferentes. O banco de dados do SPC Brasil é alimentado pelos lojistas credenciados à CNDL. Isso vale para aquela loja de material de construção com financiamento próprio, lojas de roupa de bairro, e por aí vai. Se o consumidor não pagar as parcelas diretamente para a loja, a empresa tem o direito de registrar o nome dele no cadastro de inadimplentes, entende? Por outro lado, a fonte de informações do Serasa são as instituições financeiras. Então, aqui entram os dados de empréstimos, cheque especial, cartão de crédito, entre outros. Então, de maneira simplificada: o SPC reúne dados fornecidos por lojistas, enquanto a Serasa trabalha com informações vindas de instituições financeiras.

Por que esses órgãos de proteção de crédito existem?

Basicamente, o SPC e a Serasa existem para proteger empresas e instituições financeiras contra possíveis riscos financeiros. Afinal de contas, a inadimplência pode ser vista como uma dessas ameaças porque oferece perigo à saúde financeira de um negócio. Antes de ceder um empréstimo, por exemplo, as instituições financeiras consultam esses bancos de dados para entender o comportamento financeiro do cidadão. Logo, consumidores que pagam todas as suas contas em dia têm mais chances de ter o crédito cedido. Além disso, no geral, as condições de pagamento — como prazo e taxa de juros — também costumam ser mais atrativas. Por outro lado, quem não tem o hábito de pagar as contas em dia e tem dívidas em aberto, enfrentam dificuldades para conseguir crédito na praça. Essa é uma medida de segurança adotada pelas empresas para evitar calote, sabe? Além do mais, essa é uma forma de proteger os próprios consumidores. Afinal de contas, como o acesso ao crédito fica restrito, as pessoas ficam sem meios para se endividar mais e mais.

Como e por que um “nome” entra nos registros?

Antes de tudo, já falamos por aqui que quando o SPC surgiu nem existia CPF, lembra? Pois bem, é por isso que ainda hoje é comum ouvir por aí que o “nome” de determinada pessoa foi incluído no cadastro de inadimplentes dos órgãos de proteção ao crédito. No entanto, como agora já temos o Cadastro de Pessoa Física, faz mais sentido falar sobre inclusão do CPF. Afinal de contas, essa é uma combinação de números única para cada cidadão e evita confusões. Outro fato interessante é que não são apenas pessoas com dívidas que vão parar no cadastro. Isso porque hoje temos o cadastro positivo. Com isso, o nome de um consumidor entra nos registros do SPC e Serasa de forma automática. Ou seja, todas as movimentações financeiras atreladas ao CPF do consumidor vão para o banco de dados. Entram nesse pacote: Nesse contexto, as informações positivas vão para o cadastro de adimplentes e garantem uma melhor análise do comportamento de cada pessoa. Daí, instituições financeiras e lojas podem personalizar os serviços ao consumidor conforme os hábitos financeiros. Agora, para entrar no cadastro de inadimplentes e ter o CPF negativado, o titular precisa ter comportamentos financeiros de risco. A seguir, vamos mostrar algumas situações que podem negativar um CPF. Olha só!

Não pagamento de contas

Essa é a situação mais comum que gera negativação do CPF: a inadimplência. Na prática, isso significa que o consumidor assumiu um compromisso financeiro, mas não cumpriu. Por exemplo: imagine uma pessoa com um carro financiado e várias prestações em atraso. Nesse caso, é possível que a instituição financeira responsável pelo crédito tenha enviado as informações para o Serasa para negativação do CPF. O mesmo vale para atraso nas contas de consumo, empréstimos, cartão de crédito, crediário em lojas etc. No entanto, o simples atraso nos pagamentos não resulta em negativação de CPF, viu? Geralmente, a empresa credora dá um tempinho de tolerância e tenta negociar a dívida com o consumidor antes de adotar a medida extrema. Algumas esperam 15, 30 ou 45 dias, e outras dão prazo de 90 dias para regularizar a situação antes de negativar um nome. Ou seja, não existe um padrão. Além do mais, ao solicitar o registro, os órgãos costumam comunicar ao consumidor a inclusão no cadastro negativo. Dessa forma, o titular da dívida pode tomar providências para sair do vermelho antes da negativação. De toda maneira, vale lembrar que os atrasos são comportamentos financeiros não muito apreciados pelos credores. É por isso que, apesar de não negativar o CPF, o retardo dos pagamentos reduz o score de crédito.

Participação em falência

Os CPFs dos donos e sócios de uma empresa são atrelados ao cadastro do negócio. Então, caso o empreendimento entre em falência e deixe dívidas para trás, os nomes dos responsáveis podem parar nos órgãos de proteção ao crédito. Além de terem o score de crédito reduzido, os empresários correm o risco de ter acesso limitado a crédito devido ao comportamento de risco.

Cheque sem fundo

A lógica aqui é a mesma do não pagamento de contas. Pense bem: uma dívida paga com cheque sem fundos continua aberta, não é mesmo? É por essa razão que tal comportamento financeiro pode negativar o CPF de uma pessoa.

Protesto

Não são apenas os lojistas associados à CNDL que podem registrar o nome de inadimplentes no cadastro. Na verdade, empresas menores podem protestar as dívidas em cartório e, por consequência, negativar o CPF do cliente inadimplente.

Ação judicial

Além de protestar a dívida em cartório, empresas podem entrar com ação judicial para receber os valores devidos. Isso também pode resultar em negativação de CPF. Aliás, existem outras situações de ações na justiça que podem gerar restrições ao nome. Imagine, por exemplo, um empresário que não pagou a rescisão contratual de um funcionário. Caso o ex-colaborador entre com ação judicial para receber seus direitos, é possível incluir os CPFs dos sócios no cadastro de inadimplentes.

Golpes e fraudes

Mesmo quem anda com todas as contas em dia pode se deparar com dívidas desconhecidas em seu nome. Geralmente, a pessoa só descobre o rombo quando tenta acessar crédito e percebe que o CPF está negativado. Isso acontece por causa de golpes e fraudes no CPF. Nesse caso, é necessário registrar um boletim de ocorrência e, muitas vezes, até recorrer à ação judicial para reverter a negativação indevida.

Como consultar a condição do CPF?

Em primeiro lugar, monitorar o seu CPF é importante para manter a saúde financeira pessoal. Afinal de contas, como já mencionamos ali em cima, o seu nome pode estar negativado sem você nem saber. Além disso, é legal ficar de olho no score de crédito para planejar objetivos financeiros. Nesse contexto, nossa dica é consultar o CPF com a emDia. Na nossa plataforma, é possível verificar a condição do CPF, visualizar as dívidas em aberto e até renegociar com as empresas de forma rápida e segura. Dá até para pagar dívidas com desconto de até 90%. Legal, né? A seguir, vamos mostrar um passo a passo para consultar o CPF na plataforma. Confira!

Informe o seu CPF no nosso site

O primeiro passo é acessar o nosso site: www.euemdia.com.br. Logo de cara, você vai ver um campo para inserir o seu CPF. É só preencher o espaço e clicar no botão “Consulte Grátis”. Aliás, como o próprio botão sugere, você não paga nada para fazer a consulta.

Preencha o formulário

Em seguida, aparecerá um formulário bem simples para preenchimento. As informações solicitadas são:
  • nome completo;
  • e-mail;
  • senha (não é a senha do e-mail, viu? Você deve criar uma combinação para acessar a nossa plataforma).
Após inserir todos os dados, basta clicar no botão “Próximo passo”. Na nova página, aparecerá o campo para inserir seu telefone para validação. Assim, basta incluir o número e aguardar o envio do código via SMS. Após a confirmação, você deve inserir a data do seu nascimento, e pronto.

Verifique a situação do seu CPF

Depois de fazer o login, você terá acesso a todas as informações sobre o seu CPF. Se o seu nome estiver negativado, na aba “Em oferta”, podem aparecer oportunidades de negociação online da dívida. Veja algumas de nossas parcerias:
  • Santander;
  • Vivo;
  • Riachuelo;
  • Carrefour;
  • Havan;
  • Ipanema;
  • Atacadão;
  • Tricard;
  • Tribanco;
  • Ouze;
  • Calcard;
  • Prospera;
  • Anhanguera;
  • Unopar;
  • Pitágoras;
  • Unic;
  • Fama;
  • Uniderp;
  • Unime;
  • Algar Telecom.

Consulte o seu score de crédito

Além de ver a situação do seu CPF, nossa plataforma também exibe o seu score de crédito. Vale a pena dar uma olhadinha nesse campo para entender melhor como é o seu comportamento financeiro. Lembra que falamos que o atraso de contas não negativa o CPF, mas interfere na confiança do seu nome no mercado? Pois bem, o atraso de uma continha de energia pode reduzir a sua pontuação e dificultar o acesso ao crédito, mesmo quando não existe nenhuma restrição no cadastro. Além disso, ter essa informação à mão facilita a gestão das suas finanças pessoais. Uma queda no score, por exemplo, pode indicar comportamento financeiro de risco — como várias dívidas, solicitações frequentes de empréstimo, entre outros. Dessa forma, você consegue já se antecipar para não entrar no vermelho.

Como evitar a negativação do CPF?

A gente sabe que nem sempre é possível evitar que um problema aconteça. Afinal de contas, a restrição no nome, muitas vezes, é resultado de imprevistos financeiros e todas as pessoas estão vulneráveis a isso. Mesmo assim, existem algumas medidas interessantes para quitar as dívidas e minimizar os riscos de negativação. A seguir, vamos dar algumas dicas para manter o nome sem restrições. Veja só!

Faça um planejamento financeiro

O planejamento financeiro é uma espécie de mapa do tesouro que indica os melhores caminhos para realizar sonhos. Na prática, o plano serve para otimizar ganhos e gastos para que você possa viver com maior tranquilidade. Imagine, por exemplo, que você pretende fazer um curso de especialização. Nesse contexto, é necessário fazer um levantamento de custos para ter certeza que as parcelas cabem no seu orçamento. Aliás, esse planejamento serve para compras grandes e menores: como idas ao supermercado, trocar de carro, financiamento da casa própria, viagem de férias em família e por aí vai.

Controle o orçamento doméstico

De antemão, vale lembrar que a elaboração de um orçamento familiar faz parte do planejamento financeiro. Afinal de contas, ele define a forma como o dinheiro do mês será gasto. Sendo assim, registre os ganhos e gastos em uma planilha ou aplicativos de controle. Na ocasião, vale definir limites de gastos para cada categoria como aluguel, supermercado, lazer, energia, água, entre outros. Essa barreira é legal para evitar o descontrole no orçamento. Se a conta não fechar no fim do mês, é importante pensar em cortes de gastos para manter o orçamento no azul, combinado?

Pague as contas em dia

Pagar as contas até a data de vencimento é importante não só para evitar a negativação, mas também para aumentar o score de crédito. Além do mais, quitar tudo em dia evita gastos desnecessários com multas e juros. Quando o atraso é na fatura do cartão de crédito, por exemplo, esses valores podem ser bem significativos e impactar negativamente o orçamento do mês por causa do rotativo. É por isso que é legal pagar tudo em dia. Nossa dica para facilitar esse processo é mudar as datas de vencimento para dias próximos. Se o seu salário cai sempre no dia 5, por exemplo, vale pagar tudo assim que os rendimentos entrarem, mesmo que o boleto só vença no final do mês. Vale também usar aplicativos de gestão financeira e configurar alertas de vencimento. Dessa forma, você não esquece nenhuma conta para trás.

Renegocie as dívidas antes da negativação

Você não precisa esperar a negativação e a dívida virar uma bola de neve para entrar em contato com os credores. Ao perceber que o pagamento de um empréstimo está inviável, por exemplo, é legal entrar em contato com a instituição financeira para tentar reduzir o valor das parcelas. Não custa nada tentar, né? Tem mais: geralmente, antes de o CPF ser negativado, o consumidor recebe uma comunicação do birô de crédito. A partir da data, você tem até 10 dias para regularizar a situação e evitar a inclusão no cadastro de inadimplentes. Então, se possível, dá tempo de realizar o pagamento antes da negativação. Se, mesmo assim, não der para pagar tudo, nossa dica é priorizar as dívidas mais caras — como do cartão de crédito. Afinal de contas, devido aos juros altos, elas podem mais que triplicar em um ano.

Crie uma reserva de emergência

Ter um dinheirinho guardado pode ser a sua salvação em caso de imprevistos financeiros. Imagine, por exemplo, que você trabalhe por conta própria e fique impossibilitado de atuar por um tempo. Nesse caso, não entrará dinheiro para arcar com as despesas do dia a dia, não é mesmo? Pois bem, a reserva de emergência é fundamental para situações como essa. Isso porque os valores do fundo servem para se livrar de sufocos. Por exemplo:
  • pagar despesas médico-hospitalares e medicamentos em caso de doenças graves;
  • reposição de bens indispensáveis ou reparos urgentes, como geladeira, carro para quem dirige para aplicativo, vazamentos na casa, entre outros;
  • manutenção das despesas em caso de desemprego ou incapacidade temporária ao trabalho.
Para quem trabalha de carteira assinada, o ideal é criar uma reserva com o valor necessário para se manter durante 6 meses. Por exemplo: se os seus gastos mensais chegam a R$ 2.000,00, o valor da reserva de emergência deve ser de, no mínimo, R$ 12.000,00. No caso dos autônomos, nossa recomendação é guardar um pouco mais por causa da instabilidade. Nesse cenário, é legal guardar o valor necessário para se manter por 12 meses. Tem mais uma dica importante: invista esse dinheiro em aplicações de liquidez diária. Na prática, isso significa que você pode sacar o dinheiro quando quiser sem prejuízos financeiros.

Não empreste o seu nome

Ficar com o nome negativado por causa dos seus próprios problemas já é ruim. Agora, imagine ter restrições no CPF devido ao descontrole financeiro de outras pessoas. É mais doloroso ainda, não é mesmo? É por isso que não é legal emprestar cartão de crédito, fazer empréstimos em seu nome para outra pessoa ou abrir crediário. Se o responsável não pagar as parcelas direitinho, é a sua confiança no mercado financeiro que estará em jogo.

Cuidado com os golpes

Citamos por aqui que um CPF pode ser negativado por causa de golpes, lembra? Pois bem, isso acontece quando criminosos têm acesso aos seus dados e fazem diversas compras em seu nome. Para evitar situações assim, portanto, é legal adotar algumas medidas de segurança, em especial no meio virtual. Hoje, existem diversos golpes via WhatsApp, e-mail e até sites falsos com o objetivo de roubar seus dados. Sendo assim, não custa nada manter o pé sempre atrás. Aliás, antes de fornecer qualquer informação, vale fazer aquela pesquisa básica no Google para identificar os golpes financeiros mais comuns. Em resumo, sobre o que é SPC e Serasa, vale ter em mente que são órgãos de proteção de crédito que mantêm uma base de dados sobre o comportamento financeiro das pessoas. Quem paga todas as contas em dia marca presença no cadastro positivo. Por outro lado, quem fica inadimplente pode ter o CPF negativado de modo a prejudicar o acesso ao crédito. Você está com o nome no SPC e Serasa e quer saber como acabar com a restrição? Então, veja o passo a passo de como quitar as suas dívidas aqui na emDia!
por Emdia